Olá!
Oi, eu sou Bru. Sou uma escritora que aprendeu cedo que tropeços viram os melhores rabiscos – e, convenhamos, se a vida fosse perfeita, as histórias seriam meio sem graça. Aqui, transformo os dias confusos em crônicas cheias de ironia, café e aquela doçura desastrada de quem não leva tudo tão a sério. Vamos rir (e, quem sabe, chorar) juntos?

Do blog
- Quando o sonho é grande demais para uma vida que parece perfeita
O que fica da quinta temporada de Emily in Paris não é sobre romance, looks ou cidades, é sobre tamanho. Às vezes, a dor não vem porque algo deu errado.Vem porque deu certo demais, mas no lugar errado. A série amadurece quando entende que existem sonhos grandes demais para caber em uma realidade que, naContinuar lendo “Quando o sonho é grande demais para uma vida que parece perfeita” - Escrever, mesmo quando dá medo
Não foi uma epifania. Foi uma dúvida. Aquelas que não chegam gritando, chegam sentando no sofá, cruzando as pernas, olhando pra você como quem diz: “e o futuro?” Escrever sempre foi o jeito que encontrei de colocar minhas ideias no mundo. Não porque eu quisesse ser ouvida. Mas porque, se eu não escrevesse, elas ficavamContinuar lendo “Escrever, mesmo quando dá medo” - O que mudou em mim nos últimos temposQuais habilidades ou lições você aprendeu nos últimos tempos? Nos últimos tempos, aprendi mais lições do que habilidades técnicas. Aprendi a ficar em silêncio quando antes eu explicaria demais. A não reagir imediatamente, porque nem tudo merece resposta. Aprendi que maturidade não é endurecer, é escolher onde colocar a energia. Aprendi a confiar mais naContinuar lendo “O que mudou em mim nos últimos tempos”
- a beleza altamente despretensiosa de ser eu
Eu passei boa parte da minha vida tentando ser impecável.O problema é que a impecabilidade sempre teve o péssimo hábito de chegar atrasada.E eu, que sempre fui pontual com minhas próprias expectativas, vivia correndo atrás de uma versão minha que só existia nos dias bons e olhe lá. Foi aí que descobri uma filosofia japonesaContinuar lendo “a beleza altamente despretensiosa de ser eu” - Eu, a rotina e o desejo de afrouxar o nóO que você gostaria de fazer um pouco menos? Talvez eu gostaria de trabalhar um pouco menos. Não por preguiça, mas por desejo de presença. Porque às vezes sinto que estou sempre correndo atrás da próxima demanda, do próximo boleto, da próxima responsabilidade e, quando vejo, eu mesma fico para depois. Queria trabalhar menos paraContinuar lendo “Eu, a rotina e o desejo de afrouxar o nó”
- Cinco coisas que eu faço bemDiga cinco coisas que você faz bem. 1. Eu sinto. Sinto antes de entender, sinto mais do que deveria, sinto até o que não é meu. Carrego presságios, energias, silêncios e intenções. Minha sensibilidade é faca e flor — corta e cura — e eu aprendi a existir com as duas. 2. Eu escrevo oContinuar lendo “Cinco coisas que eu faço bem”
- Entre o raso e o profundoEnquanto você dispara indiretas vazias no story, eu escrevo textos que respiram fundo e dizem o que você não tem coragem de nomear. Essa é a diferença. Tem gente que precisa de plateia para existir, eu preciso de silêncio. Tem quem escolha a provocação rasa, eu prefiro a palavra que atravessa. Enquanto uns acionam aContinuar lendo “Entre o raso e o profundo”
- Entre o respeito e o apetiteComo você se sente sobre o consumo de carne? Convivo com a carne de um jeito curioso: vendo, convivo, observo… mas também questiono. Já tentei ser vegetariana por ética, por saúde, por curiosidade, mas não consegui. Ainda assim, nunca mais comi do mesmo jeito. Eu leio muito, sou inquieta por natureza, e sei o quantoContinuar lendo “Entre o respeito e o apetite”
- O Homem Que Não Cabia no Próprio Ego
Nem todo monstro late. Alguns chegam com sorriso de manual, perfume de respeito e promessas ensaiadas. Alguns te mandam bom dia com a mesma boca que mais tarde vai cuspir insultos. Eles não destroem móveis, destroem você. E ainda esperam ouvir “desculpa enquanto varre seus próprios cacos do chão. Ele entra na vida como quemContinuar lendo “O Homem Que Não Cabia no Próprio Ego” - Quando a promessa ainda assusta e o coração ainda não está prontoAinda não estou pronta. E, pela primeira vez, isso não soa como fraqueza. Soa como verdade. Existe um tempo em que Deus sussurra promessas no nosso espírito e, mesmo assim, o peito fica pequeno demais pra caber tudo. É o tempo entre ouvir e entender. Entre receber e viver. Entre plantar e colher. E talvezContinuar lendo “Quando a promessa ainda assusta e o coração ainda não está pronto”
- Se a História me concedesse um encontroSe pudesse conhecer uma figura histórica, quem seria e por quê? Se eu pudesse conhecer uma figura histórica, seria Jesus. Não pela religião em si, mas pela humanidade dele. Pela coragem de sentar com quem ninguém sentava, pela lucidez de enxergar o mundo além das estruturas de poder, pela calma que atravessava a dor comoContinuar lendo “Se a História me concedesse um encontro”
- Seu corpo sabe antes de vocêVocê confia nos seus instintos? Às vezes a gente acha que não sabe de nada, mas a verdade é que o corpo sabe antes da cabeça. Instinto não é adivinhação, é memória. É tudo aquilo que você já viveu, já sentiu, já percebeu sem perceber… pedindo pra ser ouvido. E quase sempre o primeiro sinalContinuar lendo “Seu corpo sabe antes de você”
- A primeira impressão que escolho deixarQual primeira impressão você quer passar para as pessoas? Quero passar a impressão de alguém que sabe quem é. Que vive com propósito, leveza e verdade. Que chega suave, mas deixa marca. Que observa antes de falar, e quando fala, entrega profundidade. Quero que sintam presença, não esforço. Elegância sem arrogância. Força sem brutalidade. MistérioContinuar lendo ” A primeira impressão que escolho deixar”
- O Império Invisível: de um zoológico ao poder paralelo
🐯Como o jogo do bicho saiu da jaula e virou história brasileira Tudo começou com um barão, um zoológico e uma ideia para aumentar o público. Em 1892, o Barão de Drummond criou um sorteio simples: cada ingresso para o zoológico de Vila Isabel vinha com a figura de um animal. No fim do dia,Continuar lendo “O Império Invisível: de um zoológico ao poder paralelo” - Os 30 não são os novos 20Quando eu era adolescente, queria muito fazer 18. Achava que a vida começava ali, no primeiro “sim” sem precisar de autorização. Todo mundo me dizia que era besteira, que depois dos 18 o tempo voava e eu ia querer ser adolescente de novo. E quem disse estava certo. Lembro dos 18 como se fosse ontem,Continuar lendo “Os 30 não são os novos 20”
- A menina que queria aprender por música
Quando eu era criança, pedi para que a professora explicasse a matéria em formato de música. Ela achou estranho. Chamou minha mãe pra conversar. Talvez tenha visto ousadia, talvez insubordinação, mas no fundo eu só queria entender o mundo de um jeito que fizesse sentido pra mim. Enquanto uns aprendiam decorando fórmulas, eu precisava sentirContinuar lendo “A menina que queria aprender por música” - Entre Deus, o dado e o poder
por b. monma Já reparou como a história se repete, só que com uma roupa diferente?Ontem eram os generais e seus tanques. Hoje são os algoritmos e seus códigos.O controle continua o mesmo, só mudou de roupa. A gente estudou na escola que a Coreia do Norte vive numa ditadura desde 1948,mas quase ninguém falaContinuar lendo “Entre Deus, o dado e o poder” - Meu Top 10 Filmes: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
Amélie acreditava que o mundo podia mudar com delicadezas invisíveis. Eu também. Talvez porque desde pequena eu tenha aprendido a reparar nas frestas, nas coisas mínimas que a maioria das pessoas deixa passar. Como a palavra “paz” que eu insistia em escrever em todos os meus desenhos quando criança. Pequenos sinais do que, no fundo,Continuar lendo “Meu Top 10 Filmes: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain “ - O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdadeExiste um tipo de sucesso que não nasce do talento, mas do algoritmo do poder. Um sucesso cuidadosamente fabricado, com o brilho polido, o discurso ensaiado e o aval de quem manda nas narrativas. E existe outro, aquele que nasce da vida real, do povo, da espontaneidade que não precisa de manual pra dar certo.Continuar lendo ” O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdade”
- Meu Top 10 Filmes: As Vantagens de Ser Invisível
Sempre me identifiquei com a sensação de ser invisível. Na adolescência, eu era quieta, na minha, quase escondida dentro de mim. Até que a vida me empurrou pro palco do bullying. Na transição entre criança e adolescente, virei alvo. Doeu. Mas depois me tornei “a mais mais”. E hoje penso que quem fez bullying provavelmenteContinuar lendo “Meu Top 10 Filmes: As Vantagens de Ser Invisível” - “Beijando cicatrizes”É assim que Fabrício Carpinejar define o ato de acolher o que um dia doeu — e eu nunca tinha pensado que talvez o amor comece por aí. A conversa dele com Pamela Magalhães em Parece Terapia é daquelas que a gente não ouve: sente. Entre pausas, confissões e silêncios, eles falam sobre perdão, vulnerabilidadeContinuar lendo ““Beijando cicatrizes””
- Entre o feminismo e o silêncio
Escrever, pra mim, é uma forma de cura. Não escrevo pra ser lida, escrevo pra existir. Mas ainda assim me escondo.Como se mostrar minha palavra fosse o mesmo que tirar a roupa diante do mundo. Talvez por isso admire tanto as mulheres que ousaram se despir em público não de corpo, mas de alma. AsContinuar lendo “Entre o feminismo e o silêncio” - Meu Top 10 Filmes: Her
Já me apeguei a coisas que não existem de verdade. Uma música, uma voz, uma memória gravada num arquivo de celular. Coisas não humanas que, por algum motivo, conseguem dizer mais sobre mim do que muita gente de carne e osso. É claro que dá pra se apaixonar por algo que não existe fisicamente. HerContinuar lendo “Meu Top 10 Filmes: Her” - A cidade que nunca chega
São Paulo, 1976. O jornal fala de enchentes, poluição e promessas políticas. De carros que já não cabiam nas ruas, e de pessoas que já não cabiam nos sonhos. Diziam que era o preço do progresso. Me pergunto: e se o progresso for justamente o que nos impede de progredir? A cidade crescia mais rápidoContinuar lendo “A cidade que nunca chega” - O fim da ressaca como identidadeDurante muito tempo, a ressaca foi uma medalha. Sinal de que você viveu, curtiu, sobreviveu à própria intensidade. Era quase uma gíria geracional: “tô acabada, mas foi bom demais”. Hoje, essa frase soa datada. A ressaca perdeu o glamour. A nova geração não quer pagar o preço da euforia. O álcool deixou de ser oContinuar lendo “O fim da ressaca como identidade”
- Entre o fogo e o marHá dias em que minha alma pede fogo: intensidade, paixão, aquele arrebatamento que consome. Outros dias, ela pede o mar: vastidão, paz, o silêncio que abraça. E eu, como sempre, fico no entre. A fé cristã me sussurra que o “entre” é um lugar de travessia. Como o povo no deserto, entre a escravidão eContinuar lendo “Entre o fogo e o mar”
- Meu Top 10 Filmes: Esposa de Mentirinha
Todo filme com Jennifer Aniston e Adam Sandler eu vou assistir. Não importa o roteiro, o ano, a crítica — se tiver os dois, eu sei que vou gostar. É química demais pra dar errado. E Esposa de Mentirinha é meu preferido da dupla. Já assisti tantas vezes que perdi a conta. Mil? Talvez mais.Continuar lendo “Meu Top 10 Filmes: Esposa de Mentirinha” - A hora em que a noite dormiuEu nasci em 96. Vivi a noite de São Paulo na época em que ela parecia infinita: 1h da manhã e o fim de semana só estava começando, balada era ritual, e o copo cheio fazia parte do uniforme. Esse último fim de semana na cidade me deu outro retrato. À uma da manhã, portasContinuar lendo “A hora em que a noite dormiu”
- O que eu gostaria de fazer maisO que você gostaria de fazer mais? Gostaria de viajar sem precisar olhar o calendário, perder a noção dos dias em aeroportos e estradas, como quem vive de passagem e ao mesmo tempo pertence a todos os lugares. Gostaria de fazer nada. E não esse nada disfarçado de produtividade — mas o verdadeiro, o deitarContinuar lendo “O que eu gostaria de fazer mais”
- Meu fim de semana de jovemA gente passa a semana inteira acreditando que controla alguma coisa. Faz reserva, pesquisa localização, imagina a vista perfeita do estúdio à noite, já pensa no post conceitual com vinho e skyline de Pinheiros. E então São Paulo vem, ri da sua cara e lembra que controle é pura ficção. Uma semana antes eu tinhaContinuar lendo “Meu fim de semana de jovem”
- Quando eu piso em São Paulo, algo em mim despertaNão é só o barulho das ruas, nem o trânsito que nunca dorme. É como se a cidade tivesse um coração que pulsa fora do peito, e eu sinto esse compasso dentro de mim. Ela é inspiradora e visceral porque não pede licença, ela simplesmente é. São Paulo me lembra que eu também posso serContinuar lendo “Quando eu piso em São Paulo, algo em mim desperta”
- Não deixe o samba morrerO samba, que já foi sangue do Brasil, anda esquecido. A nova geração samba com o dedo no feed, ao som de quinze segundos descartáveis. E então aparece Virgínia, coroada rainha da Grande Rio. Um trono que pesa, um cargo gigante, e que incomoda. Incomoda porque os “artistas validados” não a reconhecem, reduzem-na a “subcelebridade”.Continuar lendo “Não deixe o samba morrer”
- Meu Top 10 Filmes: 500 Dias com Ela
Esse filme tem uma trilha sonora espetacular. E talvez por isso doa tanto — porque toda música boa sempre tem um quê de verdade que não dá pra negar. 500 Dias com Ela é quase uma playlist de amores que nunca se escreveram por inteiro. E quem nunca viveu um “quase” grande demais pra serContinuar lendo “Meu Top 10 Filmes: 500 Dias com Ela” - Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?
Abro o Pinterest, o Instagram, o TikTok. Vejo referências, inspirações, tendências. Mas quando fecho tudo e vou até o espelho… será que ainda sei o que eu gosto? Às vezes, me visto mais com o que eu salvei do que com o que eu sou. O feed virou vitrine, o algoritmo virou stylist. E oContinuar lendo “Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?” - Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine
Já comprei por impulso, já me vesti pra caber. Mas hoje, só fica no meu corpo o que me veste por dentro. Meu guarda-roupa já foi território de guerra entre o que eu era, o que queriam que eu fosse e o que eu tentava descobrir. Já transbordou de roupas que não tinham nada aContinuar lendo “Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine” - Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança
Às vezes, a gente guarda uma peça não pelo corte, mas pelo que ela costurou na alma. Porque tem roupa que não veste — acolhe. Tem roupas que não servem mais no corpo, mas ainda moram em algum lugar entre o peito e o estômago. Como aquele jeans presente do meu avô. Não entra maisContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança” - Empreender é dar bom dia pra quem quer te ver falirEmpreender, pra mim, não é só sobre vender.É sobre sobreviver. Eu achava que o mais difícil seria montar CNPJ, entender imposto, negociar com fornecedor, tentar fazer o cliente entender que picanha não é filé mignon. Achava que o terror viria em forma de boleto. Boba eu. O verdadeiro filme de terror tem nome: gestão deContinuar lendo “Empreender é dar bom dia pra quem quer te ver falir”
- Meu Top 10 Filmes: Frances Ha
Estar perdida também é estar viva. A Frances me ensinou isso — ou talvez só tenha colocado em palavras aquilo que eu já vivia em silêncio. Quem nunca? Quem nunca se olhou no espelho e pensou: “E agora?” Quem nunca achou que estava atrasada, que todo mundo tinha um plano, uma rota, um endereço certo…Continuar lendo “Meu Top 10 Filmes: Frances Ha” - Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta
Não deixei Deus. Só saí do lugar onde esperavam que eu me vestisse, falasse e orasse igual todo mundo. Minha fé continua — só encontrou outro caminho. Já me sentei em bancos de igreja sentindo que era pecado só por estar cansada. Já orei com culpa. Já me questionei por duvidar. Já chorei achando queContinuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta” - Talvez a gente precise escrever pra se ouvir
por – b. monma Outro dia, me peguei pensando: e se a gente pudesse escrever pra se curar? Não como uma obrigação de ser escritora. Mas como um respiro.Como uma carta que ninguém vai cobrar, uma lembrança que ninguém precisa entender.Como uma forma de existir — mesmo que em pedaços. Tenho recebido mensagens de genteContinuar lendo “Talvez a gente precise escrever pra se ouvir” - Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo
Me disseram que eu precisava escolher entre a cruz e o mapa astral. Mas no fundo, eu sabia: Deus sempre habitou onde minha intuição sentia paz. Tem gente que encontra Deus na igreja, outros no mar, no incenso, no louvor, no mantra. E tem gente — como eu — que encontra Ele no meio doContinuar lendo “Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo” - Crônicas do Agora: Deus me lê melhor que os algoritmos
O mundo inteiro quer prever o que eu gosto. Mas só Deus entende o que eu preciso — mesmo quando eu não sei explicar. O TikTok me entrega o vídeo certo. O Instagram me mostra frases que parecem ter sido escritas pra mim. O algoritmo me conhece — mas não me cura. Deus, por outroContinuar lendo “Crônicas do Agora: Deus me lê melhor que os algoritmos” - O que é sucesso de verdade? (spoiler: paz)Pra mim, sucesso tem cara de férias. Mas não daquelas férias cheias de roteiro e expectativa, que você volta mais cansada do que foi. Sucesso, pra mim, é viagem onde eu não tenho pressão pra fazer absolutamente nada. Onde posso acordar sem despertador, caminhar sem rumo, comer quando sentir fome e não quando o relógioContinuar lendo “O que é sucesso de verdade? (spoiler: paz)”
- Meu top 10 filmes: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças ou porque esquecer é às vezes lembrar demais.
Quem nunca desejou apagar alguém da memória? Um amor que doeu demais, um nome que ainda pesa, um rosto que aparece até quando os olhos fecham. Quem nunca pensou: “seria mais fácil esquecer”? Mas quanto mais penso, mais acredito que apagar é covardia. Porque memórias podem sumir. Mas os sentimentos, esses não obedecem a borrachaContinuar lendo “Meu top 10 filmes: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças ou porque esquecer é às vezes lembrar demais.” - Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel
Não é que a fé tenha sumido. Mas ultimamente, ela tem aparecido demais — em frases prontas, fundos bege e versículos com fonte cursiva. Hoje em dia, Deus está em todos os stories. Em legendas de look do dia, em vídeos com trilha sonora emocional, em bio de perfil com emoji de cruz. Mas entreContinuar lendo “Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel” - Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho
Respondemos mensagens o dia inteiro, mas evitamos olhar nos próprios olhos. A tela virou diálogo. O espelho, confronto. Estamos cercados de conexões, mas cada vez mais distantes da gente mesmo. Conversamos com vozes, figurinhas, directs, emojis. Mas quando passamos pelo espelho, desviamos o olhar. Porque o espelho não filtra. Não suaviza. Não ilude. Ele mostra.Continuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho” - Crônicas do Agora: Postei e não me encontrei
Postei uma selfie, uma frase bonita e uma música que parecia dizer tudo. Mas quando desliguei a tela, percebi: eu continuava sumida de mim. A gente compartilha, responde, edita, escreve “tô bem” e sorri no story. Mas quantas vezes já postou algo esperando que alguém percebesse que era um pedido de socorro bonito? O feedContinuar lendo “Crônicas do Agora: Postei e não me encontrei” - A solidão inevitável de crescer (e o luto do que não volta mais)Sinto isso o tempo todo. Talvez seja a saudade da leveza despreocupada da juventude. De chegar em casa e ter comida pronta, roupa lavada, boletos inexistentes e dramas limitados a “será que ele vai me mandar mensagem?”. Tanto a infância quanto a adolescência eram mais leves — e não é papo de romantizar, é sóContinuar lendo “A solidão inevitável de crescer (e o luto do que não volta mais)”
- Meu top 10 filmes: O casamento do meu melhor amigo ou o que ficou depois que não ficou
Eu não lembro exatamente quando vi O Casamento do Meu Melhor Amigo pela primeira vez. Mas sei que foi com a minha mãe. E sei que foi só a primeira de muitas. Vi tantas vezes que o roteiro virou memória afetiva, e a Julia Roberts virou quase amiga íntima, com aquele sorriso que esconde oContinuar lendo “Meu top 10 filmes: O casamento do meu melhor amigo ou o que ficou depois que não ficou” - Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar
Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar Ela não grita. Mas também não abaixa mais a cabeça. O silêncio que antes era medo agora é escolha. E a fala, liberdade. Ela sempre foi educada. Boazinha. Daquelas que se desculpam por existir um pouco demais. Que diziam “tudo bem” até quando doía. QueContinuar lendo “Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar” - Crônicas do Agora: O corpo real como rebelião silenciosa
Nem toda revolução faz barulho. Algumas andam de biquíni na beira do rio e se recusam a se odiar em frente ao espelho. Nos ensinaram a se esconder. A encolher a barriga. A cruzar os braços. A usar roupa preta pra “emagrecer visualmente”. Mas ninguém falou como é se olhar no espelho e não sentirContinuar lendo “Crônicas do Agora: O corpo real como rebelião silenciosa” - Crônicas do Agora: Vaidade com propósito — o espelho me viu primeiro
Antes de sair pra vida, eu me visto pra mim. O espelho é meu primeiro abraço — ou meu primeiro enfrentamento. Nem toda vaidade é vazia. Algumas são refúgio. Outras, armadura. Algumas vêm da autoestima. Outras, da necessidade de lembrar quem se é — quando o mundo tenta fazer esquecer. Tem dias que a roupaContinuar lendo “Crônicas do Agora: Vaidade com propósito — o espelho me viu primeiro” - Ninguém sabe o que tá fazendo (tem estudos sobre isso, juro)Ninguém sabe o que tá fazendo. Sério. Nem eu, nem você, nem aquele teu conhecido que parece ter a vida perfeita no Instagram. No fundo, tá todo mundo improvisando. Uns mais desastrados, outros melhores na arte de fingir. Eu, por exemplo, já dei o maior mico da história recentemente: dei tchau pra alguém que nãoContinuar lendo “Ninguém sabe o que tá fazendo (tem estudos sobre isso, juro)”
- Meu top 10 filmes: La La Land ou a vida não dança com finais felizes
Tem gente que passa na nossa vida só pra nos ensinar a continuar sem ela. Aparece com um brilho nos olhos, uma música nos lábios, um certo jeito de fazer o mundo parecer mais bonito por uns instantes — e depois vai embora. Não por mal. Mas porque já cumpriu seu papel. La La LandContinuar lendo “Meu top 10 filmes: La La Land ou a vida não dança com finais felizes” - Crônicas do Agora: A alma pede férias — e não é do trabalho
Nem toda exaustão vem do que se faz. Algumas vêm do que se sente — ou do que não se sente mais. Ela estava ali, sentada no canto do sofá, com o celular na mão e o peito vazio. Nenhuma notificação. Nenhuma vontade. Nenhuma resposta dentro dela. O corpo até funcionava. Trabalhava, resolvia, entregava. MasContinuar lendo “Crônicas do Agora: A alma pede férias — e não é do trabalho” - Crônicas do Agora: Quando descansar virou um ato político
Descansar nunca foi só sobre deitar. É sobre dizer “não” a um sistema que exige que a gente se esgote para se sentir útil. Nos ensinaram que descansar é preguiça. Que parar é perder tempo. Que só merece respeito quem vive correndo. Mas a verdade é que existe revolução no ato de pausar. Existe rebeldiaContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando descansar virou um ato político” - Crônicas do Agora: A geração que se cansou de fingir leveza
Entre sorrisos forçados no Instagram e crises abafadas no travesseiro, algo dentro de nós grita: “cansei.” Ela acordou com o despertador e uma vontade absurda de não existir hoje. Olhou o celular, postou um story com café e escreveu: “gratidão pelo novo dia.” Mas ninguém viu a insônia. Ninguém viu o choro abafado no banhoContinuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que se cansou de fingir leveza” - A cidade que ainda não existeComo você projetaria a cidade do futuro? Quando penso na cidade do futuro, não consigo imaginá-la feita apenas de concreto, vidros espelhados e arranha-céus que rasgam o céu. Esse é o futuro que já existe — e ele não me seduz. A cidade que eu projeto não é sobre velocidade, mas sobre presença. Seria umaContinuar lendo “A cidade que ainda não existe”
- O que a escrita me devolveO que você mais gosta sobre a escrita? Escrever, para mim, nunca foi só sobre juntar palavras. É mais como abrir frestas em mim mesma e deixar que a vida escorra em frases. Às vezes dói, às vezes cura. Mas sempre me devolve algo que eu não sabia que tinha perdido: a sensação de estarContinuar lendo “O que a escrita me devolve”
- Um porto seguro chamado paiNa vida, existem pessoas que são abrigo. Meu pai é uma delas. Ele sempre foi força e proteção, aquele que coloca minha mãe e as filhas em primeiro lugar, mesmo que isso signifique ficar para depois. Na infância, lembro de quando ele me colocava para dormir contando a história dos três porquinhos. Na voz dele,Continuar lendo “Um porto seguro chamado pai”
- Como redes sociais bagunçam seu cérebro (e sua vida inteira)TikTok. A plataforma perfeita pra você se sentir atoa em HD. Eu sei porque já me peguei rolando por horas, o polegar adestrado, o olhar meio vidrado, o cérebro pingando dopamina baratinha — e depois? Depois vem o vazio, a sensação de “por que mesmo eu precisava saber como fazer torta de ricota em 12Continuar lendo “Como redes sociais bagunçam seu cérebro (e sua vida inteira)”
- Meu top 10 filmes: Comer, rezar e amar ou porque fugir pode ser, na verdade, um jeito de se encontrar.
Tem dias que eu quero largar tudo. E tem dias que eu quero largar tudo com estilo: com um passaporte na mão, uma mala pequena e uma ausência imensa de obrigações. Um lugar onde ninguém sabe meu nome. Onde eu não tenha que ser a filha de ninguém, a amiga de ninguém, a Bruna deContinuar lendo “Meu top 10 filmes: Comer, rezar e amar ou porque fugir pode ser, na verdade, um jeito de se encontrar.” - Meu nome, meu enigmaQual a origem do seu nome? Carrego no nome um pedaço de bruma e um pedaço de raiz. Bruna, palavra antiga do latim, fala de pele morena e de neblina — como se já anunciasse que eu nasceria com essa mistura de fogo e mistério, sempre entre o claro e o escuro. Monma, herança japonesa,Continuar lendo “Meu nome, meu enigma”
- Sobre Deus, religião e meu altar particularSempre me achei meio herege. Mas não do tipo que rejeita Deus — do tipo que acha Ele tão grande, tão vasto, que não pode caber numa só doutrina. Eu gosto de rezar o Pai Nosso, mas também acendo incenso. Carrego cristal na bolsa, mas também folheio a Bíblia e faço o sinal da cruzContinuar lendo “Sobre Deus, religião e meu altar particular”
- Os 10 filmes que me escolheram primeiroQuais são seus 10 filmes favoritos? Eu não escolho filmes. Eles me escolhem.Uns me atravessam como faca, outros me seguram como abraço.E alguns… me mudam por dentro sem que eu perceba.Esses são os 10 que me escolheram antes mesmo que eu soubesse que precisava deles: E você?Quais filmes te escolheram primeiro? – b. monma
- Sobre as coincidências que têm cara de recadoEu sei, pode parecer bobagem. Mas tenho essa mania de dar importância pras pequenas coincidências. Tipo quando olho o relógio e tá 22:22, ou quando uma música começa a tocar justo no exato momento em que penso em alguém. Pra muita gente é só acaso. Mas pra mim tem gosto de bilhete secreto do universo,Continuar lendo “Sobre as coincidências que têm cara de recado”
- a mulher do olho roxohá uma mulher que não enxerga com os olhos. os olhos dela são distrações, janelas enganosas, cortinas de fumaça pra quem acha que vê. ela vê por dentro. ela vê com o que pulsa entre as sobrancelhas. um olho só, no meio do silêncio, feito portal, feito promessa, feito cicatriz que virou clarão. ela vêContinuar lendo “a mulher do olho roxo”
- O tédio é importante (e a criatividade nasce no vazio)Às vezes me sinto completamente improdutiva. Tipo um domingo arrastado em que não fiz nada além de existir — e talvez nem isso direito. Mas, curiosamente, eu me permito. Porque eu gosto. Eu gosto tanto de não fazer nada que chega a ser quase uma arte. Acho que me recarrego assim, sozinha, meio de dentro,Continuar lendo “O tédio é importante (e a criatividade nasce no vazio)”
- Plano de Emergência: Quando o Improvável Bate à PortaCrie um plano de emergência. Se um dia o caos resolver visitar, que a gente já tenha um roteiro. Primeiro: respire fundo. Segundo: salve o que é insubstituível — e isso quase nunca é coisa, quase sempre é gente. Terceiro: lembre-se de que o mundo pode estar desmoronando, mas você não precisa cair junto. Quarto:Continuar lendo “Plano de Emergência: Quando o Improvável Bate à Porta”
- Sobre quem eu sou sem as minhas máscarasÀs vezes me pergunto quem eu seria se tirasse tudo. Se deixasse de lado o medo, a vaidade, a mania de agradar, o trauma disfarçado de sarcasmo. Se largasse as poses que inventei pra caber melhor no mundo. Quem restaria? Quero acreditar que seria o que Jung chama de Self — meu espírito na formaContinuar lendo “Sobre quem eu sou sem as minhas máscaras”
- Sobre transformar o peso em forçaOutro dia me peguei pensando em quantas vidas moram dentro de mim. Sou filha, neta, bisneta de histórias que nem sei direito, mas que de algum jeito me moldam. Carrego medos que não são meus, culpas herdadas, padrões repetidos com tanto zelo que parecem quase devoção. Por muito tempo achei que isso era injusto. PorContinuar lendo “Sobre transformar o peso em força”
- Uma loja para vender o que não cabe em prateleiraSe você fosse abrir uma loja, o que venderia? Venderia roupas que abraçam memórias, cheiros que voltam no meio da tarde, músicas que te lembram quem você já foi. Venderia palavras para dias sem cor, cafés para manhãs sem pressa e silêncios que dizem mais do que qualquer discurso. Minha loja não teria pressa deContinuar lendo “Uma loja para vender o que não cabe em prateleira”
- O que cabe em mimQual item mais importante que você carrega o tempo todo? Carrego comigo muito mais do que cabe na bolsa ou no bolso. Trago um punhado de memórias que insistem em me visitar nas horas mais improváveis, um coração que ainda acredita no impossível, e uma fé que, mesmo em silêncio, nunca deixou de me guiar.Continuar lendo “O que cabe em mim”
- Eu não criei meu blog com a intenção de fazer barulho.Qual a diferença, pequena ou grande, você gostaria que seu blog fizesse no mundo? Criei porque precisava respirar. Porque a cabeça estava cheia demais, o peito apertado demais, o mundo rápido demais. E escrever era a única forma que encontrei de não desaparecer de mim. Mas se for pra fazer alguma diferença no mundo, queContinuar lendo “Eu não criei meu blog com a intenção de fazer barulho.”
- Adulting dói porque seu corpo carrega stress acumuladoCostas, ombros, pescoço. É ali que mora a minha vida adulta. Ou, pelo menos, é ali que ela decide se manifestar em forma de peso, aperto, torcicolo, travada de quem dormiu errado — ou só vive errado mesmo. Eu durmo bem, confesso. Mas queria dormir mais. Tipo 12 horas, igual adolescente sem boletos, sem responsabilidades,Continuar lendo “Adulting dói porque seu corpo carrega stress acumulado”
- Num universo alternativo…Descreva sua vida em um universo alternativo. Eu acordo sem pressa, sem despertador, sem pendências emocionais não resolvidas. Tenho uma varanda de frente pro mar e uma cabeça que não inventa tempestades onde só tem brisa. Minha terapia é caminhar descalça, minha rotina tem cheiro de café fresco e silêncio, e minhas palavras são minhaContinuar lendo “Num universo alternativo…”
- Sobre sentir demais (e organizar o caos)Tem dias que eu acordo carregando o mundo nas costas. E nem é força de expressão — sinto mesmo o peso do que não é meu: a dor do outro, o medo coletivo, as tragédias que nem aconteceram mas eu já sofro por antecipação. Ser sensível é bonito na bio do Instagram, mas na práticaContinuar lendo “Sobre sentir demais (e organizar o caos)”
- Sobre sombras e a mulher que escolho serÀs vezes acho que estou no meio de uma travessia estranha: entre a mulher que esperaram que eu fosse e a mulher que eu, teimosa, decidi ser. É um caminho meio solitário, confesso. Porque a cada passo deixo pra trás uma expectativa, um rótulo, uma conveniência que fazia minha vida caber melhor nos olhos dosContinuar lendo “Sobre sombras e a mulher que escolho ser”
- 30 coisas que me fazem felizListe 30 coisas que deixam você feliz.
- O que não é meu, eu não guardo maisNesse novo ciclo, não vou guardar mais nada que não é meu pra mim. Não vou arquivar ressentimentos, nem colecionar culpas que não me pertencem. Chega de carregar pesos invisíveis nos ombros, como se eu tivesse nascido para ser depósito de dores alheias. Se é seu, que volte pra você. Se é do mundo, queContinuar lendo “O que não é meu, eu não guardo mais”
- O que me move é o que não se explicaQuais assuntos despertam sua curiosidade? Tenho curiosidade por tudo o que existe no intervalo entre o óbvio e o invisível. Pela forma como a moda pode ser mais do que aparência e se tornar sensação, memória e identidade. Pela música que atravessa o tempo e cria pontes entre gerações. Pelos símbolos que a espiritualidade espalhaContinuar lendo “O que me move é o que não se explica”
- Hoje é meu aniversárioAcordei com dor nas costas (29 tem dessas). Sim, 29 anos chegam com boletos, responsabilidades… e esse tipo de recado do corpo. Mas tudo bem: se tem uma coisa que aprendi é que até a dor pode ser um lembrete de que estou viva. E isso, no fim, já é presente. Sou grata ao meuContinuar lendo “Hoje é meu aniversário”
- Como nossos traumas moldam o amor (e a vida toda)Amar é talvez o tema mais batido e ainda assim mais bagunçado que existe. Eu carrego inseguranças até hoje por conta de relacionamentos anteriores — medo de ser trocada, medo de não ser suficiente, medo de amar mais do que o outro. E por mais que eu tente romper padrões, às vezes parece que elesContinuar lendo “Como nossos traumas moldam o amor (e a vida toda)”
- Bem-vindo, agosto
Chega agosto e, com ele, aquela sensação de começo. Não é janeiro, não é segunda-feira, mas é o mês em que a vida parece me chamar pelo nome e dizer: agora é você. Agosto é meu mês de florescer, de relembrar quem eu sou, de agradecer por mais um ciclo e também de me permitirContinuar lendo “Bem-vindo, agosto” - Sobre escolhas e fantasmas invisíveisAndo pensando se sou mesmo tão livre quanto gosto de me achar. Porque, olha só, a teoria é linda: você faz suas próprias escolhas, constrói sua vida, dirige seu destino. Mas aí eu paro e penso: até que ponto sou eu mesma que escolho? E até que ponto sou apenas um monte de vozes antigasContinuar lendo “Sobre escolhas e fantasmas invisíveis”
- A franja como metáfora ✂️✨
A franja nunca é neutra. Ela não chega de mansinho. Ela chega dizendo: “segura quem pode”. Carrega consigo o peso leve dos anos 70, quando o mundo queria quebrar padrões, soltar as amarras e dançar ao som da própria liberdade. Mas também sabe ser atual, moderna, cool — porque quem tem franja não precisa gritarContinuar lendo “A franja como metáfora ✂️✨” - Sobre paciência (ou a falta dela)Ah, paciência… Palavrinha bonita pra um troço que me escapa com a mesma facilidade de água entre os dedos. Me dizem pra confiar, pra deixar a vida fluir, pra soltar o controle — e eu rio, meio nervosa, porque controlar as coisas é meu passatempo favorito. Dá uma falsa sensação de poder, quase confortável. Quase.Continuar lendo “Sobre paciência (ou a falta dela)”
- Depende do dia, do signo e do humor
Como você se descreveria para alguém? Acho que eu me descreveria como uma colagem ambulante. Feita de fases, de traços que mudam com o tempo, de pedaços que nem sempre combinam, mas se encaixam. Tenho dias de intensidade leonina e outros de silêncio quase monástico. Gosto de gente, mas amo estar sozinha. Às vezes souContinuar lendo “Depende do dia, do signo e do humor” - De canto em canto, eu fui ficandoSe tem uma coisa que sempre me acompanhou, além da minha franja torta nas fotos da 7°ano e do drama leonino desnecessário, foi esse dom esquisito de caber em mais de um lugar. Nunca fui de panelinha. Eu era o tempero. Aquela que se dava bem com todo mundo, mas não se perdia em ninguémContinuar lendo “De canto em canto, eu fui ficando”
- The Last of My Twenties
No próximo dia 2 de agosto, eu completo 29 anos. E, como todo ano, o universo já começou a me cutucar — às vezes de leve, às vezes com um empurrão que quase me derruba, mas sempre com alguma intenção. Essa semana, por exemplo, postei três textos no blog em um único dia. Três. AcreditoContinuar lendo “The Last of My Twenties” - Por que procrastinamos tanto? (spoiler: dopamina, medo e um cérebro meio cagado)
Eu me pego postergando tudo que possa ser postergado. Tudo. Se der pra deixar pra amanhã, eu deixo. E o mais engraçado, ou triste, não sei, é que a única coisa que faço antes de qualquer prazo é sofrer por antecedência. Meu corpo reage de formas bem criativas: ansiedade que parece um ninho de abelhasContinuar lendo “Por que procrastinamos tanto? (spoiler: dopamina, medo e um cérebro meio cagado)” - Saúde não se pesa, se sente.Quais são suas estratégias para manter a saúde e bem-estar? Teve um tempo em que eu achava que saúde era acordar às seis, tomar chá de cúrcuma, correr cinco quilômetros e cortar o pão. Hoje eu só quero acordar em paz. Entendi que bem-estar não vem de fora pra dentro. Vem de dentro pra cima,Continuar lendo “Saúde não se pesa, se sente.”
- Vocês não precisam parecer nada
Geração alfa, posso contar um segredo? Ninguém tá esperando que vocês saibam quem são aos doze. Aos doze, a gente devia estar testando a vida, não tentando convencer o mundo de que já nasceu pronta. Mas eu vejo vocês — apressados. Tentando descobrir qual cena combina com o olhar alheio, quais gostos são mais curtíveis,Continuar lendo “Vocês não precisam parecer nada” - Cansei de pedir licença para existirPor muito tempo, fui me encolhendo. Pedia licença pra falar. Pra rir alto. Pra ocupar espaço. Pedia desculpa por sentir demais, querer demais, ser demais. Por ter opinião, por mudar de ideia, por dizer não. Pedia perdão até por existir em dias que só queria sumir. Mas agora, algo dentro de mim mudou. Não seiContinuar lendo “Cansei de pedir licença para existir”
- Entre o porto e o mar abertoVocê está buscando segurança ou aventura? Tem dias em que tudo o que eu quero é um colo. Um lugar onde eu possa tirar os sapatos da alma, deixar a guarda cair e descansar sem medo de não ser compreendida. Tem outros em que eu preciso de vento no rosto, bagunça na rotina, tremor noContinuar lendo “Entre o porto e o mar aberto”
- Devotion
Enquanto tocava Devotion, eu senti como se alguém tivesse tirado o ar do ambiente e me deixado ali, parada, respirando só pelas beiradas. A voz dele vinha falhando de propósito, quase como quem diz: “olha, isso aqui é o máximo que eu consigo dar agora, e espero que seja suficiente”. E no fundo, era. PorqueContinuar lendo “Devotion” - Se eu pudesse, eu diminuiria o barulhoO que você mudaria sobre a sociedade moderna? Se eu pudesse mudar algo na sociedade moderna, eu diminuiria o barulho. Barulho de opinião que não escuta. Barulho de pressa disfarçada de produtividade. Barulho de telas que não piscam. Barulho de notificações que nos fazem esquecer o som da nossa própria respiração. Eu mudaria o volumeContinuar lendo “Se eu pudesse, eu diminuiria o barulho”
- Eu, dramática por destino (e com mapa astral pra provar)
Gente, assim…Eu sempre soube. Antes de qualquer mapa astral, antes de Vênus, antes de casas e graus — eu já me conhecia o suficiente pra saber que tinha alguma coisa de exagerada, teatral e levemente (ou não tão levemente) dramática rolando aqui. Então foi meio óbvio quando o universo, via Astro.com e suas efemérides suíçasContinuar lendo “Eu, dramática por destino (e com mapa astral pra provar)” - O dinheiro é emocional (não só matemático)Dinheiro sempre foi uma presença curiosa na minha vida. Não posso dizer que cresci na escassez, nem que vivi rodeada de luxo desde o começo. Teve momentos mais apertados, teve fases de abundância. No meio de tudo isso, eu — uma criança mimada, que quase sempre teve o que quis, sem precisar esperar muito. QuandoContinuar lendo “O dinheiro é emocional (não só matemático)”
- As coisas que solto pra não soltar a minha pazDo que você abriria mão para ter paz? Abriria mão do orgulho. Dessa necessidade de ter sempre a última palavra, mesmo que ela venha embalada em razão e dor. Abriria mão de provar ponto. De convencer quem não quer escutar, de me justificar pra quem já decidiu me julgar. Abriria mão do controle — ouContinuar lendo “As coisas que solto pra não soltar a minha paz”
Novas crônicas todas as semanas

Sobre mim
Oi, seja muito bem-vindo(a) ao meu cantinho – um espaço onde os rabiscos da minha infância ainda convivem com as ironias que a vida insiste em jogar no meio do caminho. Eu sou a Bruna Monma (ou, se preferir, pode me chamar de Bru), aquela pessoa que, lá no comecinho, escrevia “paz” com a mesma despreocupação de quem rabisca um coração torto num caderno velho – e, olha, até hoje dou risada dessa inocência desajeitada.
Sempre acreditei que o mundo era feito de sonhos e que cada palavra tinha seu poder mágico. Mas, convenhamos, a vida tem um humor ácido que, de vez em quando, transforma aquele conto de fadas em uma comédia de erros. Se a minha primeira palavra foi “paz”, as ironias que vieram depois? Chegaram sem alarde e, de um jeito meio maluco, redesenharam todo o cenário que eu imaginava.
Aqui, eu celebro essa mistura inusitada: a doçura dos primórdios e a sagacidade adquirida com os tropeços do dia a dia. Entre textos sinceros e risadas (às vezes nervosas, outras de pura diversão), convido você a embarcar comigo numa jornada onde os rabiscos da infância encontram a crítica bem-humorada da vida adulta.
Então, se prepare para redescobrir o encanto de ser imperfeito, se divertir com as absurdidades cotidianas e, quem sabe, encontrar um pouquinho de paz – mesmo que ela venha acompanhada de boas doses de ironia. Afinal, se a vida não entrega tudo do jeitinho que a gente imagina, que ao menos nos presenteie com histórias para rir, chorar e, acima de tudo, aprender a dar a volta por cima.
Vem comigo nessa viagem, porque aqui eu celebro cada traço torto, cada palavra inesperada e o poder transformador de rir de mim mesma – e, espero, de você também!