Todo mundo já conheceu um. O ser humano que sabe tudo, resolve tudo, opina sobre tudo… menos sobre a própria vida. Aquele tipo que te analisa como se fosse um coach não certificado, distribui conselhos que ninguém pediu e, claro, te julga com um rigor que nem Freud teria paciência.
Eles são especialistas em negócios (nunca tiveram um), mestres do amor (nunca conseguiram manter um relacionamento decente), grandes estrategistas de sucesso (nunca conquistaram nada). Você pergunta: de onde vem essa sabedoria toda? E a resposta é simples: da própria cabeça.
A pior parte? Eles acreditam. Criam narrativas onde são gênios incompreendidos, vítimas do sistema ou injustiçados pelo universo. A culpa nunca é deles. Nunca. São os outros. Sempre os outros. A ex, o chefe, a economia, o governo, Mercúrio retrógrado, o cachorro da vizinha.
E quando você menos espera, eles estão na sua vida. Entram sorrateiramente, com aquele ar de “só quero ajudar” e, antes que você perceba, estão fazendo análise gratuita sobre cada decisão sua. De repente, você se vê questionando até se cortou a carne do jeito certo no almoço.
Mas aí vem o plot twist: você descobre que, enquanto eles estavam ocupados demais julgando, fofocando e problematizando sua vida, a deles estava caindo aos pedaços. E o melhor que você pode fazer? Sorrir, brindar à sua liberdade e seguir plena. Porque no final, quem fala demais, faz de menos.