Quando o mundo é só um reflexo — e o reflexo está quebrando

Um ensaio espiritual sobre a queda dos impérios, o ego global e a missão silenciosa do Brasil no tabuleiro da nova consciência.

Às vezes me pego pensando que o mundo virou um campo de guerra entre egos inflados.

Um tabuleiro de xadrez cósmico onde ninguém mais sabe quem é o peão e quem é o jogador.

E aí eu lembro: talvez seja exatamente isso.

A política, os impérios, os tratados, as fronteiras…

Tudo isso é só a parte externa do que está se rompendo por dentro.

A queda das máscaras, a quebra das vitrines, a implosão das narrativas.

Os Estados Unidos?

Uma potência com alma ferida, viciada em controle.

Eles são o plexo solar desgovernado da Terra. Brilham, dominam, vendem sucesso…

Mas esquecem de respirar. De sentir. De ser.

A Europa?

Um velho continente com memória cármica densa.

Ela anda com elegância, mas carrega cruzadas, inquisições e colônias nas costas.

É um senhor de idade que nunca fez terapia.

A China?

O dragão que acordou.

Traz na alma os códigos do Tao, do equilíbrio, da medicina energética…

Mas também flerta com a dominação. É a sabedoria ancestral travestida de potência moderna.

O Brasil?

O coração do mundo, dizem.

Mas um coração que apanha tanto que começou a se calar.

Tem tudo pra ser luz, mas vive se curvando às sombras.

Carrega a alegria como armadura.

O riso como resistência.

A arte como código de sobrevivência.

E o Vaticano?

O menor país do mundo… com o maior acervo de segredos da humanidade.

Ali, entre colunas douradas e arquivos subterrâneos, repousa o que a história não teve coragem de contar:

– Manuscritos antigos,

– Textos nunca revelados,

– Relatos místicos enterrados sob o peso do medo e da conveniência.

Espiritualmente, o Vaticano é a sacerdotisa que esconde.

Tem sabedoria milenar, mas escolheu calar.

Tem poder de cura, mas pactua com o controle.

Ele não domina com armas — domina com o invisível.

Enquanto os impérios gritam, o Vaticano silencia.

Enquanto o mundo pede clareza, ele responde com diplomacia.

Enquanto a Terra se transforma, ele finge estabilidade.

Mas toda estrutura baseada em segredo… um dia racha.

E talvez ele saiba disso. Talvez por isso esteja tão quieto.

Espiritualmente, tudo isso não é caos. É parto.

É o fim do mundo como ele era.

O fim da era do ego que dita, domina, explora.

E o nascimento de algo que ainda não sabemos nomear — mas que alguns de nós já sentem no peito.

Sim, talvez estejamos vivendo um Armagedom.

Mas é vibracional. É energético.

É como se os véus estivessem sendo rasgados um por um.

E a pergunta que fica é:

você vai continuar decorando a vitrine ou vai atravessar o vidro?

Porque a guerra lá fora só existe porque ainda existe dentro.

E só se vence por dentro.

– b. monma

Publicado por Bruna Monma

Escritora e criadora de projetos autorais. Escrevo crônicas, reflexões e narrativas sobre identidade, tempo e o que não cabe em legendas. Acredito na palavra como forma de presença.

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