Eu, dramática por destino (e com mapa astral pra provar)

Gente, assim…
Eu sempre soube. Antes de qualquer mapa astral, antes de Vênus, antes de casas e graus — eu já me conhecia o suficiente pra saber que tinha alguma coisa de exagerada, teatral e levemente (ou não tão levemente) dramática rolando aqui.

Então foi meio óbvio quando o universo, via Astro.com e suas efemérides suíças chiquérrimas, me confirmou o que eu já gritava de cima do palco imaginário da minha vida:

Sol em Leão, amores. Vênus também.

Quer dizer… é claro que eu amo como se estivesse num musical da Broadway, esperando declarações épicas e surpresas que envolvam coreografia e figurino. É claro que meu senso de autoestima é algo que oscila entre “sou incrível” e “meu Deus, será que eu sou amada?” em questão de minutos.

A parte curiosa é que por anos achei que minha Vênus era em Gêmeos. E confesso: sempre me senti um pouco traída por isso. Tipo: eu, volúvel? Eu, desapegada? Eu, flertando por esporte? Não combina comigo. Eu quero intensidade, quero ter pra quem escrever textões, quero amar até dizer chega. Então foi quase um alívio cármico descobrir que não, mana — minha Vênus é leonina sim, do jeitinho exagerado que meu peito sempre soube.

Minha Lua é em Peixes, e isso também sempre esteve na cara. Por que mais eu choraria vendo final de propaganda de margarina? Ou absorveria as neuras alheias como se fossem meus boletos vencendo?

O Ascendente em Aquário só fecha o combo: “seja diferente, mesmo que ninguém entenda, e continue aí voando nas suas teorias malucas.”

No fundo, o que essa tour astrológica toda me mostrou é que eu sou exatamente quem sempre suspeitei ser: dramática, intensa, artista até o último fio de cabelo despenteado, meio mística, meio rainha do palco — tudo junto e misturado.

E se tem algo que aprendi, é que não adianta tentar caber num molde comportadinho. Eu sou muito pra isso. E honestamente? Ainda bem.

-b.monma

Publicado por Bruna Monma

Escritora e criadora de projetos autorais. Escrevo crônicas, reflexões e narrativas sobre identidade, tempo e o que não cabe em legendas. Acredito na palavra como forma de presença.

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