Nesse novo ciclo, não vou guardar mais nada que não é meu pra mim.
Não vou arquivar ressentimentos, nem colecionar culpas que não me pertencem.
Chega de carregar pesos invisíveis nos ombros, como se eu tivesse nascido para ser depósito de dores alheias.
Se é seu, que volte pra você.
Se é do mundo, que se dissolva no ar.
Se não floresce em mim, que siga o próprio destino.
Eu fico só com o que é meu: minhas escolhas, meus sonhos, minhas quedas e minhas vitórias. O resto não me cabe, não me veste, não me define.
A vida é leve quando a gente devolve o que não nos pertence.
A alma respira quando para de acumular o que não faz sentido.
O coração encontra paz quando entende que não precisa guardar nada além do próprio amor.
E assim eu sigo.
Com a bagagem limpa, o corpo erguido e a certeza de que blindagem não é dureza — é cuidado.
É saber escolher o que deixo entrar e o que eu deixo passar.
Porque nesse novo ciclo, eu decidi:
O que não é meu, não fica em mim.
– b. monma