Não é só o barulho das ruas, nem o trânsito que nunca dorme. É como se a cidade tivesse um coração que pulsa fora do peito, e eu sinto esse compasso dentro de mim. Ela é inspiradora e visceral porque não pede licença, ela simplesmente é.
São Paulo me lembra que eu também posso ser tudo de uma vez: barulho e silêncio, pressa e poesia, concreto e flor que insiste em nascer na fresta.
Cada esquina me olha de um jeito, como se dissesse: “aqui você pode reinventar-se quantas vezes quiser”.
E eu vou, me perco, me encontro.
É um negócio diferente que toma o corpo, um arrepio que não sei nomear. Talvez seja amor, talvez seja vertigem — talvez os dois.
– b. monma