Quando eu era criança, pedi para que a professora explicasse a matéria em formato de música. Ela achou estranho. Chamou minha mãe pra conversar. Talvez tenha visto ousadia, talvez insubordinação, mas no fundo eu só queria entender o mundo de um jeito que fizesse sentido pra mim. Enquanto uns aprendiam decorando fórmulas, eu precisava sentirContinuar lendo “A menina que queria aprender por música”
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Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?
Abro o Pinterest, o Instagram, o TikTok. Vejo referências, inspirações, tendências. Mas quando fecho tudo e vou até o espelho… será que ainda sei o que eu gosto? Às vezes, me visto mais com o que eu salvei do que com o que eu sou. O feed virou vitrine, o algoritmo virou stylist. E oContinuar lendo “Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?”
Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine
Já comprei por impulso, já me vesti pra caber. Mas hoje, só fica no meu corpo o que me veste por dentro. Meu guarda-roupa já foi território de guerra entre o que eu era, o que queriam que eu fosse e o que eu tentava descobrir. Já transbordou de roupas que não tinham nada aContinuar lendo “Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine”
Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança
Às vezes, a gente guarda uma peça não pelo corte, mas pelo que ela costurou na alma. Porque tem roupa que não veste — acolhe. Tem roupas que não servem mais no corpo, mas ainda moram em algum lugar entre o peito e o estômago. Como aquele jeans presente do meu avô. Não entra maisContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança”
A franja como metáfora ✂️✨
A franja nunca é neutra. Ela não chega de mansinho. Ela chega dizendo: “segura quem pode”. Carrega consigo o peso leve dos anos 70, quando o mundo queria quebrar padrões, soltar as amarras e dançar ao som da própria liberdade. Mas também sabe ser atual, moderna, cool — porque quem tem franja não precisa gritarContinuar lendo “A franja como metáfora ✂️✨”
Entre o salto alto e o silêncio
Sempre me acharam meio patricinha. Daquelas que usam brinco combinando com o look, que parece que nunca está descabelada e tem uma bolsa que fala por ela. E talvez eu seja mesmo. Meio patricinha. Meio louca. Meio certinha demais. Um Frankenstein feito de gloss, metas e crises existenciais. É que eu sou um pouquinho deContinuar lendo “Entre o salto alto e o silêncio”
O que se vê quando a vitrine quebra
A gente achava que a vitrine era o mundo. Que o vidro brilhava porque era puro, e não porque refletia as luzes artificiais que a gente mesmo pendurou ali. A gente chamava de liberdade. De sucesso. De “conquistar o que é seu”. E por muito tempo, isso bastou. Mas um dia a vitrine quebrou. TalvezContinuar lendo “O que se vê quando a vitrine quebra”
O dia em que a vitrine quebrou
Depois do exposed fashionista, a China não parou por aí. Ela continuou puxando o fio da etiqueta e, quando a gente viu, a vitrine toda tinha caído. O que sobrou foi aquilo que ninguém gosta de encarar: as contradições do sistema que a gente aprendeu a chamar de liberdade. Entre uma sanção aqui e umaContinuar lendo ” O dia em que a vitrine quebrou”
Já escolheu uma roupa só pelo que queria sentir?
Tem dias em que a gente escolhe uma roupa pelo espelho. E tem dias em que a gente escolhe uma roupa pelo peito. Porque não é só tecido, corte e caimento. É uma armadura, um grito, um abraço ou uma tentativa frustrada de se esconder do mundo. Tem dias em que eu quero ser notada.Continuar lendo “Já escolheu uma roupa só pelo que queria sentir?”