O que mudou em mim nos últimos tempos

Quais habilidades ou lições você aprendeu nos últimos tempos? Nos últimos tempos, aprendi mais lições do que habilidades técnicas. Aprendi a ficar em silêncio quando antes eu explicaria demais. A não reagir imediatamente, porque nem tudo merece resposta. Aprendi que maturidade não é endurecer, é escolher onde colocar a energia. Aprendi a confiar mais naContinuar lendo “O que mudou em mim nos últimos tempos”

Eu, a rotina e o desejo de afrouxar o nó

O que você gostaria de fazer um pouco menos? Talvez eu gostaria de trabalhar um pouco menos. Não por preguiça, mas por desejo de presença. Porque às vezes sinto que estou sempre correndo atrás da próxima demanda, do próximo boleto, da próxima responsabilidade e, quando vejo, eu mesma fico para depois. Queria trabalhar menos paraContinuar lendo “Eu, a rotina e o desejo de afrouxar o nó”

Cinco coisas que eu faço bem

Diga cinco coisas que você faz bem. 1. Eu sinto. Sinto antes de entender, sinto mais do que deveria, sinto até o que não é meu. Carrego presságios, energias, silêncios e intenções. Minha sensibilidade é faca e flor — corta e cura — e eu aprendi a existir com as duas. 2. Eu escrevo oContinuar lendo “Cinco coisas que eu faço bem”

Entre o respeito e o apetite

Como você se sente sobre o consumo de carne? Convivo com a carne de um jeito curioso: vendo, convivo, observo… mas também questiono. Já tentei ser vegetariana por ética, por saúde, por curiosidade, mas não consegui. Ainda assim, nunca mais comi do mesmo jeito. Eu leio muito, sou inquieta por natureza, e sei o quantoContinuar lendo “Entre o respeito e o apetite”

Se a História me concedesse um encontro

Se pudesse conhecer uma figura histórica, quem seria e por quê? Se eu pudesse conhecer uma figura histórica, seria Jesus. Não pela religião em si, mas pela humanidade dele. Pela coragem de sentar com quem ninguém sentava, pela lucidez de enxergar o mundo além das estruturas de poder, pela calma que atravessava a dor comoContinuar lendo “Se a História me concedesse um encontro”

Seu corpo sabe antes de você

Você confia nos seus instintos? Às vezes a gente acha que não sabe de nada, mas a verdade é que o corpo sabe antes da cabeça. Instinto não é adivinhação, é memória. É tudo aquilo que você já viveu, já sentiu, já percebeu sem perceber… pedindo pra ser ouvido. E quase sempre o primeiro sinalContinuar lendo “Seu corpo sabe antes de você”

 A primeira impressão que escolho deixar

Qual primeira impressão você quer passar para as pessoas? Quero passar a impressão de alguém que sabe quem é. Que vive com propósito, leveza e verdade. Que chega suave, mas deixa marca. Que observa antes de falar, e quando fala, entrega profundidade. Quero que sintam presença, não esforço. Elegância sem arrogância. Força sem brutalidade. MistérioContinuar lendo ” A primeira impressão que escolho deixar”

A menina que queria aprender por música

Quando eu era criança, pedi para que a professora explicasse a matéria em formato de música. Ela achou estranho. Chamou minha mãe pra conversar. Talvez tenha visto ousadia, talvez insubordinação, mas no fundo eu só queria entender o mundo de um jeito que fizesse sentido pra mim. Enquanto uns aprendiam decorando fórmulas, eu precisava sentirContinuar lendo “A menina que queria aprender por música”

Entre Deus, o dado e o poder

por b. monma Já reparou como a história se repete, só que com uma roupa diferente?Ontem eram os generais e seus tanques. Hoje são os algoritmos e seus códigos.O controle continua o mesmo, só mudou de roupa. A gente estudou na escola que a Coreia do Norte vive numa ditadura desde 1948,mas quase ninguém falaContinuar lendo “Entre Deus, o dado e o poder”

A cidade que nunca chega

São Paulo, 1976. O jornal fala de enchentes, poluição e promessas políticas. De carros que já não cabiam nas ruas, e de pessoas que já não cabiam nos sonhos. Diziam que era o preço do progresso. Me pergunto: e se o progresso for justamente o que nos impede de progredir? A cidade crescia mais rápidoContinuar lendo “A cidade que nunca chega”

O que eu gostaria de fazer mais

O que você gostaria de fazer mais? Gostaria de viajar sem precisar olhar o calendário, perder a noção dos dias em aeroportos e estradas, como quem vive de passagem e ao mesmo tempo pertence a todos os lugares. Gostaria de fazer nada. E não esse nada disfarçado de produtividade — mas o verdadeiro, o deitarContinuar lendo “O que eu gostaria de fazer mais”

A cidade que ainda não existe

Como você projetaria a cidade do futuro? Quando penso na cidade do futuro, não consigo imaginá-la feita apenas de concreto, vidros espelhados e arranha-céus que rasgam o céu. Esse é o futuro que já existe — e ele não me seduz. A cidade que eu projeto não é sobre velocidade, mas sobre presença. Seria umaContinuar lendo “A cidade que ainda não existe”

O que a escrita me devolve

O que você mais gosta sobre a escrita? Escrever, para mim, nunca foi só sobre juntar palavras. É mais como abrir frestas em mim mesma e deixar que a vida escorra em frases. Às vezes dói, às vezes cura. Mas sempre me devolve algo que eu não sabia que tinha perdido: a sensação de estarContinuar lendo “O que a escrita me devolve”

Os 10 filmes que me escolheram primeiro

Quais são seus 10 filmes favoritos? Eu não escolho filmes. Eles me escolhem.Uns me atravessam como faca, outros me seguram como abraço.E alguns… me mudam por dentro sem que eu perceba.Esses são os 10 que me escolheram antes mesmo que eu soubesse que precisava deles: E você?Quais filmes te escolheram primeiro? – b. monma

Plano de Emergência: Quando o Improvável Bate à Porta

Crie um plano de emergência. Se um dia o caos resolver visitar, que a gente já tenha um roteiro. Primeiro: respire fundo. Segundo: salve o que é insubstituível — e isso quase nunca é coisa, quase sempre é gente. Terceiro: lembre-se de que o mundo pode estar desmoronando, mas você não precisa cair junto. Quarto:Continuar lendo “Plano de Emergência: Quando o Improvável Bate à Porta”

Uma loja para vender o que não cabe em prateleira

Se você fosse abrir uma loja, o que venderia? Venderia roupas que abraçam memórias, cheiros que voltam no meio da tarde, músicas que te lembram quem você já foi. Venderia palavras para dias sem cor, cafés para manhãs sem pressa e silêncios que dizem mais do que qualquer discurso. Minha loja não teria pressa deContinuar lendo “Uma loja para vender o que não cabe em prateleira”

O que cabe em mim

Qual item mais importante que você carrega o tempo todo? Carrego comigo muito mais do que cabe na bolsa ou no bolso. Trago um punhado de memórias que insistem em me visitar nas horas mais improváveis, um coração que ainda acredita no impossível, e uma fé que, mesmo em silêncio, nunca deixou de me guiar.Continuar lendo “O que cabe em mim”

Eu não criei meu blog com a intenção de fazer barulho.

Qual a diferença, pequena ou grande, você gostaria que seu blog fizesse no mundo? Criei porque precisava respirar. Porque a cabeça estava cheia demais, o peito apertado demais, o mundo rápido demais. E escrever era a única forma que encontrei de não desaparecer de mim. Mas se for pra fazer alguma diferença no mundo, queContinuar lendo “Eu não criei meu blog com a intenção de fazer barulho.”

Num universo alternativo…

Descreva sua vida em um universo alternativo. Eu acordo sem pressa, sem despertador, sem pendências emocionais não resolvidas. Tenho uma varanda de frente pro mar e uma cabeça que não inventa tempestades onde só tem brisa. Minha terapia é caminhar descalça, minha rotina tem cheiro de café fresco e silêncio, e minhas palavras são minhaContinuar lendo “Num universo alternativo…”

O que me move é o que não se explica

Quais assuntos despertam sua curiosidade? Tenho curiosidade por tudo o que existe no intervalo entre o óbvio e o invisível. Pela forma como a moda pode ser mais do que aparência e se tornar sensação, memória e identidade. Pela música que atravessa o tempo e cria pontes entre gerações. Pelos símbolos que a espiritualidade espalhaContinuar lendo “O que me move é o que não se explica”

Depende do dia, do signo e do humor

Como você se descreveria para alguém? Acho que eu me descreveria como uma colagem ambulante. Feita de fases, de traços que mudam com o tempo, de pedaços que nem sempre combinam, mas se encaixam. Tenho dias de intensidade leonina e outros de silêncio quase monástico. Gosto de gente, mas amo estar sozinha. Às vezes souContinuar lendo “Depende do dia, do signo e do humor”

Saúde não se pesa, se sente.

Quais são suas estratégias para manter a saúde e bem-estar? Teve um tempo em que eu achava que saúde era acordar às seis, tomar chá de cúrcuma, correr cinco quilômetros e cortar o pão. Hoje eu só quero acordar em paz. Entendi que bem-estar não vem de fora pra dentro. Vem de dentro pra cima,Continuar lendo “Saúde não se pesa, se sente.”

Entre o porto e o mar aberto

Você está buscando segurança ou aventura? Tem dias em que tudo o que eu quero é um colo. Um lugar onde eu possa tirar os sapatos da alma, deixar a guarda cair e descansar sem medo de não ser compreendida. Tem outros em que eu preciso de vento no rosto, bagunça na rotina, tremor noContinuar lendo “Entre o porto e o mar aberto”

Se eu pudesse, eu diminuiria o barulho

O que você mudaria sobre a sociedade moderna? Se eu pudesse mudar algo na sociedade moderna, eu diminuiria o barulho. Barulho de opinião que não escuta. Barulho de pressa disfarçada de produtividade. Barulho de telas que não piscam. Barulho de notificações que nos fazem esquecer o som da nossa própria respiração. Eu mudaria o volumeContinuar lendo “Se eu pudesse, eu diminuiria o barulho”

As coisas que solto pra não soltar a minha paz

Do que você abriria mão para ter paz? Abriria mão do orgulho. Dessa necessidade de ter sempre a última palavra, mesmo que ela venha embalada em razão e dor. Abriria mão de provar ponto. De convencer quem não quer escutar, de me justificar pra quem já decidiu me julgar. Abriria mão do controle — ouContinuar lendo “As coisas que solto pra não soltar a minha paz”

Coisas que só a idade ensina (e o tempo afina)

O que você acha que melhora com a idade? Com a idade, melhora o filtro. Melhora o olhar pra dentro e a paciência pra fora. Melhora a coragem de dizer “não” sem precisar justificar, e o prazer de dizer “sim” só quando a alma pede. Melhora a qualidade dos silêncios, o gosto pelas pausas, aContinuar lendo “Coisas que só a idade ensina (e o tempo afina)”

A arte de se perder no que importa

Quais atividades fazem você perder a noção do tempo? Escrever — porque quando eu mergulho nas palavras, parece que o relógio esquece de contar. Ouvir música no carro sozinha, cantando como se fosse um videoclipe — ali ninguém me julga e o tempo é só um figurante. Criar qualquer coisa — texto, ideia, playlist ouContinuar lendo “A arte de se perder no que importa”

10 coisas de que eu tenho certeza

Liste 10 coisas de que você tem certeza. 1. Que o tempo não espera ninguém, mas a alma às vezes fica parada, olhando o vento passar. 2. Que amar é um risco tão bonito que eu toparia cair de novo, e de novo, e de novo. 3. Que Deus me vê até quando eu meContinuar lendo “10 coisas de que eu tenho certeza”

Onde repousa a minha fé

Qual o nível de importância da espiritualidade na sua vida? A espiritualidade, pra mim, não é um aspecto da vida — é a própria vida atravessada por algo maior. É o que sobra quando o controle falha. É onde repouso quando o mundo aperta. Não sigo uma religião, mas sigo sinais. Acredito que Deus falaContinuar lendo “Onde repousa a minha fé”

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora