O que fica da quinta temporada de Emily in Paris não é sobre romance, looks ou cidades, é sobre tamanho. Às vezes, a dor não vem porque algo deu errado.Vem porque deu certo demais, mas no lugar errado. A série amadurece quando entende que existem sonhos grandes demais para caber em uma realidade que, naContinuar lendo “Quando o sonho é grande demais para uma vida que parece perfeita”
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Meu Top 10 Filmes: Frances Ha
Estar perdida também é estar viva. A Frances me ensinou isso — ou talvez só tenha colocado em palavras aquilo que eu já vivia em silêncio. Quem nunca? Quem nunca se olhou no espelho e pensou: “E agora?” Quem nunca achou que estava atrasada, que todo mundo tinha um plano, uma rota, um endereço certo…Continuar lendo “Meu Top 10 Filmes: Frances Ha”
Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar
Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar Ela não grita. Mas também não abaixa mais a cabeça. O silêncio que antes era medo agora é escolha. E a fala, liberdade. Ela sempre foi educada. Boazinha. Daquelas que se desculpam por existir um pouco demais. Que diziam “tudo bem” até quando doía. QueContinuar lendo “Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar”
E que bom que nem todo mundo gosta de mim
Tem uma parte minha que vive num eterno teatrinho mental tentando agradar todo mundo. Um lado fofo, educado, que quer ser a melhor anfitriã do mundo até pra quem não pedi pra entrar na minha vida. Esse lado sonha com aprovação, tapinhas nas costas e o clássico “ai como ela é querida”. Mas aí, graçasContinuar lendo “E que bom que nem todo mundo gosta de mim”
Antes que a situação mude, Ele muda o coração
Hoje eu entendi, Deus.Entendi que às vezes o Senhor não muda a situação porque está ocupado demais mudando o meu coração. Eu podia jurar que era só o vinho. Mas não era só o vinho. Era o ambiente, o peso que pairava no ar, as pequenas farpas invisíveis que entraram sem pedir licença.Meu corpo vomitouContinuar lendo “Antes que a situação mude, Ele muda o coração”
Seu cérebro só termina de amadurecer lá pelos 30 (então relaxa… mais ou menos)
Eu penso tão diferente de quando tinha 20 anos que às vezes tenho vontade de ligar praquela eu do passado e dizer:“Amiga, você não faz ideia. E, honestamente, nem eu.” A verdade é que sinto que tô passando pela crise dos trinta já faz uns dois anos — sendo que só faço 30 no anoContinuar lendo “Seu cérebro só termina de amadurecer lá pelos 30 (então relaxa… mais ou menos)”
Manifesto: Como virar adulto sem se sentir um completo fracasso
Escrever e pesquisar me ajudam a evoluir. Talvez esse seja o único caminho que encontrei pra não surtar de vez: entender por que sinto o que sinto, por que faço o que faço, por que às vezes acordo tão leve e outras tão esmagada pelo peso do mundo. Essa série nasceu disso, de uma tentativaContinuar lendo “Manifesto: Como virar adulto sem se sentir um completo fracasso”
A chupeta, a fralda e a liberdade
Dizem que todo bebê gosta de dormir no meio dos pais. Eu não. Desde que me entendo por gente, gosto do meu quarto, da minha cama, do meu canto. Nunca fui de colo emprestado. Minha mãe conta que, com menos de um ano, tirei a fralda porque ela me incomodava. Com nove meses eu andavaContinuar lendo “A chupeta, a fralda e a liberdade”
A faxina silenciosa
Outro dia, eu chamei Deus pra uma reuniãozinha particular. Sem pauta oficial, sem ata, sem palmas. Só eu, a alma cansada e uma verdade entalada: “Deus, eu não quero mais saber de fofoca. Não quero mais conversa vazia. Eu quero crescer, não escutar.” Deus, que é muito eficiente, não me respondeu com uma luz místicaContinuar lendo “A faxina silenciosa”
Crawling Back to Nostalgia
Ouvir Hozier transformar “Do I Wanna Know?” foi como abrir um portal para uma saudade que eu nem sabia que sentia. Algumas saudades são diferentes de outras. Existem aquelas saudades fofas, tipo saudade de um brigadeiro na TPM, e existem aquelas que doem no peito como um boleto vencido que a gente esqueceu de pagar.Continuar lendo “Crawling Back to Nostalgia”
O Peso do Bom Coração
Tem gente que nasce com um coração que transborda. Daqueles que não sabem amar pela metade, que se jogam de olhos fechados, que fazem o impossível por quem nem sempre faria o mínimo por eles. E o mais curioso é que, no meio disso tudo, essas pessoas não sentem que estão perdendo nada—até o diaContinuar lendo “O Peso do Bom Coração”