O Império Invisível: de um zoológico ao poder paralelo

🐯Como o jogo do bicho saiu da jaula e virou história brasileira Tudo começou com um barão, um zoológico e uma ideia para aumentar o público. Em 1892, o Barão de Drummond criou um sorteio simples: cada ingresso para o zoológico de Vila Isabel vinha com a figura de um animal. No fim do dia,Continuar lendo “O Império Invisível: de um zoológico ao poder paralelo”

Os 30 não são os novos 20

Quando eu era adolescente, queria muito fazer 18. Achava que a vida começava ali, no primeiro “sim” sem precisar de autorização. Todo mundo me dizia que era besteira, que depois dos 18 o tempo voava e eu ia querer ser adolescente de novo. E quem disse estava certo. Lembro dos 18 como se fosse ontem,Continuar lendo “Os 30 não são os novos 20”

Entre Deus, o dado e o poder

por b. monma Já reparou como a história se repete, só que com uma roupa diferente?Ontem eram os generais e seus tanques. Hoje são os algoritmos e seus códigos.O controle continua o mesmo, só mudou de roupa. A gente estudou na escola que a Coreia do Norte vive numa ditadura desde 1948,mas quase ninguém falaContinuar lendo “Entre Deus, o dado e o poder”

 O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdade

Existe um tipo de sucesso que não nasce do talento, mas do algoritmo do poder. Um sucesso cuidadosamente fabricado, com o brilho polido, o discurso ensaiado e o aval de quem manda nas narrativas. E existe outro, aquele que nasce da vida real, do povo, da espontaneidade que não precisa de manual pra dar certo.Continuar lendo ” O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdade”

Entre o feminismo e o silêncio

Escrever, pra mim, é uma forma de cura. Não escrevo pra ser lida, escrevo pra existir. Mas ainda assim me escondo.Como se mostrar minha palavra fosse o mesmo que tirar a roupa diante do mundo. Talvez por isso admire tanto as mulheres que ousaram se despir em público não de corpo, mas de alma. AsContinuar lendo “Entre o feminismo e o silêncio”

A cidade que nunca chega

São Paulo, 1976. O jornal fala de enchentes, poluição e promessas políticas. De carros que já não cabiam nas ruas, e de pessoas que já não cabiam nos sonhos. Diziam que era o preço do progresso. Me pergunto: e se o progresso for justamente o que nos impede de progredir? A cidade crescia mais rápidoContinuar lendo “A cidade que nunca chega”

A hora em que a noite dormiu

Eu nasci em 96. Vivi a noite de São Paulo na época em que ela parecia infinita: 1h da manhã e o fim de semana só estava começando, balada era ritual, e o copo cheio fazia parte do uniforme. Esse último fim de semana na cidade me deu outro retrato. À uma da manhã, portasContinuar lendo “A hora em que a noite dormiu”

Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?

Abro o Pinterest, o Instagram, o TikTok. Vejo referências, inspirações, tendências. Mas quando fecho tudo e vou até o espelho… será que ainda sei o que eu gosto? Às vezes, me visto mais com o que eu salvei do que com o que eu sou. O feed virou vitrine, o algoritmo virou stylist. E oContinuar lendo “Crônicas do Agora: Entre o look e o loop — ainda sei me vestir sem o algoritmo?”

Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine

Já comprei por impulso, já me vesti pra caber. Mas hoje, só fica no meu corpo o que me veste por dentro. Meu guarda-roupa já foi território de guerra entre o que eu era, o que queriam que eu fosse e o que eu tentava descobrir. Já transbordou de roupas que não tinham nada aContinuar lendo “Crônicas do Agora: Ter menos, ser mais — a moda além da vitrine”

Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança

Às vezes, a gente guarda uma peça não pelo corte, mas pelo que ela costurou na alma. Porque tem roupa que não veste — acolhe. Tem roupas que não servem mais no corpo, mas ainda moram em algum lugar entre o peito e o estômago. Como aquele jeans presente do meu avô. Não entra maisContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança”

Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta

Não deixei Deus. Só saí do lugar onde esperavam que eu me vestisse, falasse e orasse igual todo mundo. Minha fé continua — só encontrou outro caminho. Já me sentei em bancos de igreja sentindo que era pecado só por estar cansada. Já orei com culpa. Já me questionei por duvidar. Já chorei achando queContinuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta”

Talvez a gente precise escrever pra se ouvir

por – b. monma Outro dia, me peguei pensando: e se a gente pudesse escrever pra se curar? Não como uma obrigação de ser escritora. Mas como um respiro.Como uma carta que ninguém vai cobrar, uma lembrança que ninguém precisa entender.Como uma forma de existir — mesmo que em pedaços. Tenho recebido mensagens de genteContinuar lendo “Talvez a gente precise escrever pra se ouvir”

Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo

Me disseram que eu precisava escolher entre a cruz e o mapa astral. Mas no fundo, eu sabia: Deus sempre habitou onde minha intuição sentia paz. Tem gente que encontra Deus na igreja, outros no mar, no incenso, no louvor, no mantra. E tem gente — como eu — que encontra Ele no meio doContinuar lendo “Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo”

Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel

Não é que a fé tenha sumido. Mas ultimamente, ela tem aparecido demais — em frases prontas, fundos bege e versículos com fonte cursiva. Hoje em dia, Deus está em todos os stories. Em legendas de look do dia, em vídeos com trilha sonora emocional, em bio de perfil com emoji de cruz. Mas entreContinuar lendo “Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel”

Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho

Respondemos mensagens o dia inteiro, mas evitamos olhar nos próprios olhos. A tela virou diálogo. O espelho, confronto. Estamos cercados de conexões, mas cada vez mais distantes da gente mesmo. Conversamos com vozes, figurinhas, directs, emojis. Mas quando passamos pelo espelho, desviamos o olhar. Porque o espelho não filtra. Não suaviza. Não ilude. Ele mostra.Continuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho”

Crônicas do Agora: Postei e não me encontrei

Postei uma selfie, uma frase bonita e uma música que parecia dizer tudo. Mas quando desliguei a tela, percebi: eu continuava sumida de mim. A gente compartilha, responde, edita, escreve “tô bem” e sorri no story. Mas quantas vezes já postou algo esperando que alguém percebesse que era um pedido de socorro bonito? O feedContinuar lendo “Crônicas do Agora: Postei e não me encontrei”

Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar

Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar Ela não grita. Mas também não abaixa mais a cabeça. O silêncio que antes era medo agora é escolha. E a fala, liberdade. Ela sempre foi educada. Boazinha. Daquelas que se desculpam por existir um pouco demais. Que diziam “tudo bem” até quando doía. QueContinuar lendo “Crônicas do Agora: A mulher que cansou de se calar”

Crônicas do Agora: O corpo real como rebelião silenciosa

Nem toda revolução faz barulho. Algumas andam de biquíni na beira do rio e se recusam a se odiar em frente ao espelho. Nos ensinaram a se esconder. A encolher a barriga. A cruzar os braços. A usar roupa preta pra “emagrecer visualmente”. Mas ninguém falou como é se olhar no espelho e não sentirContinuar lendo “Crônicas do Agora: O corpo real como rebelião silenciosa”

Crônicas do Agora: Vaidade com propósito — o espelho me viu primeiro

Antes de sair pra vida, eu me visto pra mim. O espelho é meu primeiro abraço — ou meu primeiro enfrentamento. Nem toda vaidade é vazia. Algumas são refúgio. Outras, armadura. Algumas vêm da autoestima. Outras, da necessidade de lembrar quem se é — quando o mundo tenta fazer esquecer. Tem dias que a roupaContinuar lendo “Crônicas do Agora: Vaidade com propósito — o espelho me viu primeiro”

Crônicas do Agora: A alma pede férias — e não é do trabalho

Nem toda exaustão vem do que se faz. Algumas vêm do que se sente — ou do que não se sente mais. Ela estava ali, sentada no canto do sofá, com o celular na mão e o peito vazio. Nenhuma notificação. Nenhuma vontade. Nenhuma resposta dentro dela. O corpo até funcionava. Trabalhava, resolvia, entregava. MasContinuar lendo “Crônicas do Agora: A alma pede férias — e não é do trabalho”

Crônicas do Agora: Quando descansar virou um ato político

Descansar nunca foi só sobre deitar. É sobre dizer “não” a um sistema que exige que a gente se esgote para se sentir útil. Nos ensinaram que descansar é preguiça. Que parar é perder tempo. Que só merece respeito quem vive correndo. Mas a verdade é que existe revolução no ato de pausar. Existe rebeldiaContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando descansar virou um ato político”

Crônicas do Agora: A geração que se cansou de fingir leveza

Entre sorrisos forçados no Instagram e crises abafadas no travesseiro, algo dentro de nós grita: “cansei.” Ela acordou com o despertador e uma vontade absurda de não existir hoje. Olhou o celular, postou um story com café e escreveu: “gratidão pelo novo dia.” Mas ninguém viu a insônia. Ninguém viu o choro abafado no banhoContinuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que se cansou de fingir leveza”

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