Sinto isso o tempo todo. Talvez seja a saudade da leveza despreocupada da juventude. De chegar em casa e ter comida pronta, roupa lavada, boletos inexistentes e dramas limitados a “será que ele vai me mandar mensagem?”. Tanto a infância quanto a adolescência eram mais leves — e não é papo de romantizar, é sóContinuar lendo “A solidão inevitável de crescer (e o luto do que não volta mais)”
Arquivos da tag:Nostalgia
🎧 Manifesto – Enquanto Tocava
(ou: uma tentativa de transformar o peito em partitura) Eu não me lembro da minha vida sem música. Na verdade, acho que nem existi antes dela. Cresci cercada de gente que tinha bom gosto musical — o que já é uma sorte estatística, se você parar pra pensar. Tinha MPB na vitrola do avô, rockContinuar lendo “🎧 Manifesto – Enquanto Tocava”
Capítulo 1- Nostalgia x Inovação: o fio que separa e conecta as gerações
O tempo não é só uma linha reta. É um novelo — cheio de nós, repetições e voltas no mesmo ponto. E se há um fio que costura todas as gerações, ele se chama memória. Mas o que fazemos com ela é que muda com o tempo: Alguns a silenciam, outros a romantizam. Alguns aContinuar lendo “Capítulo 1- Nostalgia x Inovação: o fio que separa e conecta as gerações”
Por que escrevo um blog em 2025?
Sempre escrevi. No papel, no celular, em qualquer lugar onde pudesse despejar meus pensamentos antes que se perdessem no fluxo da rotina. Escrever me ajuda a organizar a mente, a entender o que sinto, a evoluir. Antes, guardava tudo para mim. Agora, posto. Para não perder, para dar voz ao que penso. Mas por queContinuar lendo “Por que escrevo um blog em 2025?”
Crawling Back to Nostalgia
Ouvir Hozier transformar “Do I Wanna Know?” foi como abrir um portal para uma saudade que eu nem sabia que sentia. Algumas saudades são diferentes de outras. Existem aquelas saudades fofas, tipo saudade de um brigadeiro na TPM, e existem aquelas que doem no peito como um boleto vencido que a gente esqueceu de pagar.Continuar lendo “Crawling Back to Nostalgia”
O Dia em que Faltou Luz e Sobramos Nós
Era uma quarta-feira comum até que, do nada, voltamos no tempo para a Idade Média. Não porque o mundo acabou, mas porque esquecemos de pagar a conta de luz. Um detalhe besta, um mero descuido, um sinal claro de que a vida adulta é basicamente um looping de boletos, prazos e esquecimentos estratégicos. A verdade?Continuar lendo “O Dia em que Faltou Luz e Sobramos Nós”
A Primeira Palavra
Minha mãe adora contar essa história como quem prova, com um sorriso, que o mundo já nasci querendo consertar. Eu tinha quatro anos, mal sabia segurar o lápis, e, enquanto outras crianças desenhavam nuvens ou rabiscavam o próprio nome, eu escrevia “paz”. Não “mamãe”. Não “papai”. Paz. Dizem que a primeira palavra escrita da genteContinuar lendo “A Primeira Palavra”