sobre coroas, ilusões e o preço da evolução

Às vezes eu assisto séries de época para esquecer da vida, mas acabo lembrando demais. Comecei a rever The Tudors. Um desfile de coroas pesadas carregadas por gente leve demais. Um mundo governado por impulsos de homens que confundiam poder com permissão divina, e vaidade com destino. E enquanto eu via inocentes sendo arrancados daContinuar lendo “sobre coroas, ilusões e o preço da evolução”

Escrever, mesmo quando dá medo

Não foi uma epifania. Foi uma dúvida. Aquelas que não chegam gritando, chegam sentando no sofá, cruzando as pernas, olhando pra você como quem diz: “e o futuro?” Escrever sempre foi o jeito que encontrei de colocar minhas ideias no mundo. Não porque eu quisesse ser ouvida. Mas porque, se eu não escrevesse, elas ficavamContinuar lendo “Escrever, mesmo quando dá medo”

A menina que queria aprender por música

Quando eu era criança, pedi para que a professora explicasse a matéria em formato de música. Ela achou estranho. Chamou minha mãe pra conversar. Talvez tenha visto ousadia, talvez insubordinação, mas no fundo eu só queria entender o mundo de um jeito que fizesse sentido pra mim. Enquanto uns aprendiam decorando fórmulas, eu precisava sentirContinuar lendo “A menina que queria aprender por música”

Sobre Deus, religião e meu altar particular

Sempre me achei meio herege. Mas não do tipo que rejeita Deus — do tipo que acha Ele tão grande, tão vasto, que não pode caber numa só doutrina. Eu gosto de rezar o Pai Nosso, mas também acendo incenso. Carrego cristal na bolsa, mas também folheio a Bíblia e faço o sinal da cruzContinuar lendo “Sobre Deus, religião e meu altar particular”

Sobre as coincidências que têm cara de recado

Eu sei, pode parecer bobagem. Mas tenho essa mania de dar importância pras pequenas coincidências. Tipo quando olho o relógio e tá 22:22, ou quando uma música começa a tocar justo no exato momento em que penso em alguém. Pra muita gente é só acaso. Mas pra mim tem gosto de bilhete secreto do universo,Continuar lendo “Sobre as coincidências que têm cara de recado”

Sobre sentir demais (e organizar o caos)

Tem dias que eu acordo carregando o mundo nas costas. E nem é força de expressão — sinto mesmo o peso do que não é meu: a dor do outro, o medo coletivo, as tragédias que nem aconteceram mas eu já sofro por antecipação. Ser sensível é bonito na bio do Instagram, mas na práticaContinuar lendo “Sobre sentir demais (e organizar o caos)”

Sobre paciência (ou a falta dela)

Ah, paciência… Palavrinha bonita pra um troço que me escapa com a mesma facilidade de água entre os dedos. Me dizem pra confiar, pra deixar a vida fluir, pra soltar o controle — e eu rio, meio nervosa, porque controlar as coisas é meu passatempo favorito. Dá uma falsa sensação de poder, quase confortável. Quase.Continuar lendo “Sobre paciência (ou a falta dela)”

Eu, dramática por destino (e com mapa astral pra provar)

Gente, assim…Eu sempre soube. Antes de qualquer mapa astral, antes de Vênus, antes de casas e graus — eu já me conhecia o suficiente pra saber que tinha alguma coisa de exagerada, teatral e levemente (ou não tão levemente) dramática rolando aqui. Então foi meio óbvio quando o universo, via Astro.com e suas efemérides suíçasContinuar lendo “Eu, dramática por destino (e com mapa astral pra provar)”

E que bom que nem todo mundo gosta de mim

Tem uma parte minha que vive num eterno teatrinho mental tentando agradar todo mundo. Um lado fofo, educado, que quer ser a melhor anfitriã do mundo até pra quem não pedi pra entrar na minha vida. Esse lado sonha com aprovação, tapinhas nas costas e o clássico “ai como ela é querida”. Mas aí, graçasContinuar lendo “E que bom que nem todo mundo gosta de mim”

Sobre o caminho certo

Sabe o que me atormenta às vezes? Esse medo bobo de estar indo pelo caminho errado. Como se existisse uma placa em algum lugar escrito “Bruna, é por aqui, sua tonta” e eu, claro, tivesse passado direto porque estava distraída pensando no que sentir. Eu queria um Waze da alma, com voz suave me dizendo:Continuar lendo “Sobre o caminho certo”

Você não precisa saber o que vai ser quando crescer agora

Oi, meu pequeno caos ambulante, Eu sei. Parece que o mundo inteiro tá com pressa pra enfiar você dentro de uma caixa bonita, etiquetada e com um lacinho que diga: “esse aqui já sabe o que vai ser quando crescer.” Mas deixa eu te falar uma coisa que ninguém tem coragem de dizer: você nãoContinuar lendo “Você não precisa saber o que vai ser quando crescer agora”

Sobre ver demais

Outro dia me peguei pensando se esse meu hábito de cavar sentido em tudo é benção ou cilada. Se esse jeito de sondar o invisível, fuçar silêncio e farejar nuances é um dom espiritual ou só o meu jeito preferido de enlouquecer com classe. Tem gente que vive no raso, e olha — admiro. DeveContinuar lendo “Sobre ver demais”

Carta para quem tem medo que o mundo acabe antes de começar

Querida Geração Alfa, Vocês que cresceram no meio de sirenes, telas e previsões sombrias. Que escutam sobre guerras antes mesmo de aprender a lidar com as próprias emoções. Que veem vídeos no TikTok dizendo que o mundo vai acabar, enquanto só queriam entender como o mundo começa. Essa carta é pra vocês. Eu sei queContinuar lendo “Carta para quem tem medo que o mundo acabe antes de começar”

A pressa de ser tudo

e a capinha do celular que me lembrou de ser só o que eu posso agora – por b. monma Outro dia, peguei o celular para responder alguém — provavelmente mais uma cobrança disfarçada de gentileza — e me dei de cara com a frase que carrego todos os dias sem perceber: “Slow down, you’reContinuar lendo “A pressa de ser tudo”

Como vou realizar isso?

Outro dia, anotei no caderno três coisas que eu queria ser: menos reativa, mais poética e um pouco mais minha. Simples assim. Três frases curtas, que de tão simples quase passam batido… mas que, na prática, são uma revolução disfarçada de meta do mês. Ser menos reativa, por exemplo, parece fácil até o momento emContinuar lendo “Como vou realizar isso?”

Os guardiões do véu

Outro dia, me peguei olhando pro céu. Coisa boba, dessas que a gente faz quando o tempo dá uma trégua e a alma consegue respirar. As nuvens dançavam devagar. Tinha um rosto sorrindo, depois virou uma concha, depois um olho. Eu via mensagens. Formas que pareciam falar comigo. Como se alguém estivesse desenhando lá emContinuar lendo “Os guardiões do véu”

O Peso do Bom Coração

Tem gente que nasce com um coração que transborda. Daqueles que não sabem amar pela metade, que se jogam de olhos fechados, que fazem o impossível por quem nem sempre faria o mínimo por eles. E o mais curioso é que, no meio disso tudo, essas pessoas não sentem que estão perdendo nada—até o diaContinuar lendo “O Peso do Bom Coração”

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