O que fica da quinta temporada de Emily in Paris não é sobre romance, looks ou cidades, é sobre tamanho. Às vezes, a dor não vem porque algo deu errado.Vem porque deu certo demais, mas no lugar errado. A série amadurece quando entende que existem sonhos grandes demais para caber em uma realidade que, naContinuar lendo “Quando o sonho é grande demais para uma vida que parece perfeita”
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Entre o raso e o profundo
Enquanto você dispara indiretas vazias no story, eu escrevo textos que respiram fundo e dizem o que você não tem coragem de nomear. Essa é a diferença. Tem gente que precisa de plateia para existir, eu preciso de silêncio. Tem quem escolha a provocação rasa, eu prefiro a palavra que atravessa. Enquanto uns acionam aContinuar lendo “Entre o raso e o profundo”
Quando eu piso em São Paulo, algo em mim desperta
Não é só o barulho das ruas, nem o trânsito que nunca dorme. É como se a cidade tivesse um coração que pulsa fora do peito, e eu sinto esse compasso dentro de mim. Ela é inspiradora e visceral porque não pede licença, ela simplesmente é. São Paulo me lembra que eu também posso serContinuar lendo “Quando eu piso em São Paulo, algo em mim desperta”
Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança
Às vezes, a gente guarda uma peça não pelo corte, mas pelo que ela costurou na alma. Porque tem roupa que não veste — acolhe. Tem roupas que não servem mais no corpo, mas ainda moram em algum lugar entre o peito e o estômago. Como aquele jeans presente do meu avô. Não entra maisContinuar lendo “Crônicas do Agora: Quando uma peça de roupa vira lembrança”
Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho
Respondemos mensagens o dia inteiro, mas evitamos olhar nos próprios olhos. A tela virou diálogo. O espelho, confronto. Estamos cercados de conexões, mas cada vez mais distantes da gente mesmo. Conversamos com vozes, figurinhas, directs, emojis. Mas quando passamos pelo espelho, desviamos o olhar. Porque o espelho não filtra. Não suaviza. Não ilude. Ele mostra.Continuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que conversa com a tela, mas não com o espelho”
Sobre sombras e a mulher que escolho ser
Às vezes acho que estou no meio de uma travessia estranha: entre a mulher que esperaram que eu fosse e a mulher que eu, teimosa, decidi ser. É um caminho meio solitário, confesso. Porque a cada passo deixo pra trás uma expectativa, um rótulo, uma conveniência que fazia minha vida caber melhor nos olhos dosContinuar lendo “Sobre sombras e a mulher que escolho ser”
A franja como metáfora ✂️✨
A franja nunca é neutra. Ela não chega de mansinho. Ela chega dizendo: “segura quem pode”. Carrega consigo o peso leve dos anos 70, quando o mundo queria quebrar padrões, soltar as amarras e dançar ao som da própria liberdade. Mas também sabe ser atual, moderna, cool — porque quem tem franja não precisa gritarContinuar lendo “A franja como metáfora ✂️✨”
De canto em canto, eu fui ficando
Se tem uma coisa que sempre me acompanhou, além da minha franja torta nas fotos da 7°ano e do drama leonino desnecessário, foi esse dom esquisito de caber em mais de um lugar. Nunca fui de panelinha. Eu era o tempero. Aquela que se dava bem com todo mundo, mas não se perdia em ninguémContinuar lendo “De canto em canto, eu fui ficando”
Você não precisa saber o que vai ser quando crescer agora
Oi, meu pequeno caos ambulante, Eu sei. Parece que o mundo inteiro tá com pressa pra enfiar você dentro de uma caixa bonita, etiquetada e com um lacinho que diga: “esse aqui já sabe o que vai ser quando crescer.” Mas deixa eu te falar uma coisa que ninguém tem coragem de dizer: você nãoContinuar lendo “Você não precisa saber o que vai ser quando crescer agora”
A chupeta, a fralda e a liberdade
Dizem que todo bebê gosta de dormir no meio dos pais. Eu não. Desde que me entendo por gente, gosto do meu quarto, da minha cama, do meu canto. Nunca fui de colo emprestado. Minha mãe conta que, com menos de um ano, tirei a fralda porque ela me incomodava. Com nove meses eu andavaContinuar lendo “A chupeta, a fralda e a liberdade”
Monma: Entre Portais, Entre Mundos e Entre o Caos da Minha Mente
Eu só queria descobrir o significado do meu sobrenome. Uma pesquisa rápida, nada muito profundo. Mas, como tudo na minha vida, as coisas nunca acontecem de forma linear e simples. Comecei buscando uma resposta e, antes que percebesse, já estava cogitando largar tudo, virar budista e me mudar para o Japão para meditar nas montanhas.Continuar lendo “Monma: Entre Portais, Entre Mundos e Entre o Caos da Minha Mente”
E se eu tivesse nascido um dia antes?
Dizem que cada detalhe muda tudo. Uma borboleta bate as asas na China, e um motoboy se atrasa na minha cidade. O caos do universo é meticulosamente coordenado pelo acaso, e eu fico aqui, deitada na cama, olhando para o teto, me perguntando: e se eu tivesse nascido no dia 1º de agosto em vezContinuar lendo “E se eu tivesse nascido um dia antes?”