a beleza altamente despretensiosa de ser eu

Eu passei boa parte da minha vida tentando ser impecável.O problema é que a impecabilidade sempre teve o péssimo hábito de chegar atrasada.E eu, que sempre fui pontual com minhas próprias expectativas, vivia correndo atrás de uma versão minha que só existia nos dias bons e olhe lá. Foi aí que descobri uma filosofia japonesaContinuar lendo “a beleza altamente despretensiosa de ser eu”

Quando a promessa ainda assusta e o coração ainda não está pronto

Ainda não estou pronta. E, pela primeira vez, isso não soa como fraqueza. Soa como verdade. Existe um tempo em que Deus sussurra promessas no nosso espírito e, mesmo assim, o peito fica pequeno demais pra caber tudo. É o tempo entre ouvir e entender. Entre receber e viver. Entre plantar e colher. E talvezContinuar lendo “Quando a promessa ainda assusta e o coração ainda não está pronto”

Entre Deus, o dado e o poder

por b. monma Já reparou como a história se repete, só que com uma roupa diferente?Ontem eram os generais e seus tanques. Hoje são os algoritmos e seus códigos.O controle continua o mesmo, só mudou de roupa. A gente estudou na escola que a Coreia do Norte vive numa ditadura desde 1948,mas quase ninguém falaContinuar lendo “Entre Deus, o dado e o poder”

 O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdade

Existe um tipo de sucesso que não nasce do talento, mas do algoritmo do poder. Um sucesso cuidadosamente fabricado, com o brilho polido, o discurso ensaiado e o aval de quem manda nas narrativas. E existe outro, aquele que nasce da vida real, do povo, da espontaneidade que não precisa de manual pra dar certo.Continuar lendo ” O preço de ser livre: quando o sistema não suporta quem não precisa dele: sobre fama, energia e a guerra invisível entre o sistema e a liberdade”

Entre o fogo e o mar

Há dias em que minha alma pede fogo: intensidade, paixão, aquele arrebatamento que consome. Outros dias, ela pede o mar: vastidão, paz, o silêncio que abraça. E eu, como sempre, fico no entre. A fé cristã me sussurra que o “entre” é um lugar de travessia. Como o povo no deserto, entre a escravidão eContinuar lendo “Entre o fogo e o mar”

Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta

Não deixei Deus. Só saí do lugar onde esperavam que eu me vestisse, falasse e orasse igual todo mundo. Minha fé continua — só encontrou outro caminho. Já me sentei em bancos de igreja sentindo que era pecado só por estar cansada. Já orei com culpa. Já me questionei por duvidar. Já chorei achando queContinuar lendo “Crônicas do Agora: A geração que acredita, mas não frequenta”

Talvez a gente precise escrever pra se ouvir

por – b. monma Outro dia, me peguei pensando: e se a gente pudesse escrever pra se curar? Não como uma obrigação de ser escritora. Mas como um respiro.Como uma carta que ninguém vai cobrar, uma lembrança que ninguém precisa entender.Como uma forma de existir — mesmo que em pedaços. Tenho recebido mensagens de genteContinuar lendo “Talvez a gente precise escrever pra se ouvir”

Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo

Me disseram que eu precisava escolher entre a cruz e o mapa astral. Mas no fundo, eu sabia: Deus sempre habitou onde minha intuição sentia paz. Tem gente que encontra Deus na igreja, outros no mar, no incenso, no louvor, no mantra. E tem gente — como eu — que encontra Ele no meio doContinuar lendo “Crônicas do Agora: A nova fé — entre a astrologia e a Bíblia, eu sou o templo”

Crônicas do Agora: Deus me lê melhor que os algoritmos

O mundo inteiro quer prever o que eu gosto. Mas só Deus entende o que eu preciso — mesmo quando eu não sei explicar. O TikTok me entrega o vídeo certo. O Instagram me mostra frases que parecem ter sido escritas pra mim. O algoritmo me conhece — mas não me cura. Deus, por outroContinuar lendo “Crônicas do Agora: Deus me lê melhor que os algoritmos”

Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel

Não é que a fé tenha sumido. Mas ultimamente, ela tem aparecido demais — em frases prontas, fundos bege e versículos com fonte cursiva. Hoje em dia, Deus está em todos os stories. Em legendas de look do dia, em vídeos com trilha sonora emocional, em bio de perfil com emoji de cruz. Mas entreContinuar lendo “Crônicas do Agora: Até Deus virou conteúdo — espiritualidade em carrossel”

Sobre Deus, religião e meu altar particular

Sempre me achei meio herege. Mas não do tipo que rejeita Deus — do tipo que acha Ele tão grande, tão vasto, que não pode caber numa só doutrina. Eu gosto de rezar o Pai Nosso, mas também acendo incenso. Carrego cristal na bolsa, mas também folheio a Bíblia e faço o sinal da cruzContinuar lendo “Sobre Deus, religião e meu altar particular”

Sobre as coincidências que têm cara de recado

Eu sei, pode parecer bobagem. Mas tenho essa mania de dar importância pras pequenas coincidências. Tipo quando olho o relógio e tá 22:22, ou quando uma música começa a tocar justo no exato momento em que penso em alguém. Pra muita gente é só acaso. Mas pra mim tem gosto de bilhete secreto do universo,Continuar lendo “Sobre as coincidências que têm cara de recado”

a mulher do olho roxo

há uma mulher que não enxerga com os olhos. os olhos dela são distrações, janelas enganosas, cortinas de fumaça pra quem acha que vê. ela vê por dentro. ela vê com o que pulsa entre as sobrancelhas. um olho só, no meio do silêncio, feito portal, feito promessa, feito cicatriz que virou clarão. ela vêContinuar lendo “a mulher do olho roxo”

Sobre quem eu sou sem as minhas máscaras

Às vezes me pergunto quem eu seria se tirasse tudo. Se deixasse de lado o medo, a vaidade, a mania de agradar, o trauma disfarçado de sarcasmo. Se largasse as poses que inventei pra caber melhor no mundo. Quem restaria? Quero acreditar que seria o que Jung chama de Self — meu espírito na formaContinuar lendo “Sobre quem eu sou sem as minhas máscaras”

Sobre transformar o peso em força

Outro dia me peguei pensando em quantas vidas moram dentro de mim. Sou filha, neta, bisneta de histórias que nem sei direito, mas que de algum jeito me moldam. Carrego medos que não são meus, culpas herdadas, padrões repetidos com tanto zelo que parecem quase devoção. Por muito tempo achei que isso era injusto. PorContinuar lendo “Sobre transformar o peso em força”

Sobre sentir demais (e organizar o caos)

Tem dias que eu acordo carregando o mundo nas costas. E nem é força de expressão — sinto mesmo o peso do que não é meu: a dor do outro, o medo coletivo, as tragédias que nem aconteceram mas eu já sofro por antecipação. Ser sensível é bonito na bio do Instagram, mas na práticaContinuar lendo “Sobre sentir demais (e organizar o caos)”

Sobre sombras e a mulher que escolho ser

Às vezes acho que estou no meio de uma travessia estranha: entre a mulher que esperaram que eu fosse e a mulher que eu, teimosa, decidi ser. É um caminho meio solitário, confesso. Porque a cada passo deixo pra trás uma expectativa, um rótulo, uma conveniência que fazia minha vida caber melhor nos olhos dosContinuar lendo “Sobre sombras e a mulher que escolho ser”

Sobre escolhas e fantasmas invisíveis

Ando pensando se sou mesmo tão livre quanto gosto de me achar. Porque, olha só, a teoria é linda: você faz suas próprias escolhas, constrói sua vida, dirige seu destino. Mas aí eu paro e penso: até que ponto sou eu mesma que escolho? E até que ponto sou apenas um monte de vozes antigasContinuar lendo “Sobre escolhas e fantasmas invisíveis”

Sobre paciência (ou a falta dela)

Ah, paciência… Palavrinha bonita pra um troço que me escapa com a mesma facilidade de água entre os dedos. Me dizem pra confiar, pra deixar a vida fluir, pra soltar o controle — e eu rio, meio nervosa, porque controlar as coisas é meu passatempo favorito. Dá uma falsa sensação de poder, quase confortável. Quase.Continuar lendo “Sobre paciência (ou a falta dela)”

Gente sem óleo e a pressa de quem acorda tarde demais

(ou por que vale a pena manter a alma acesa mesmo quando tudo parece parado) Tem coisas que a gente só percebe quando já não dá mais tempo. Essa parábola das dez virgens sempre me deu um incômodo estranho. Porque não é sobre pecado. Não é sobre quem era “boa” ou “má”. É sobre quemContinuar lendo “Gente sem óleo e a pressa de quem acorda tarde demais”

Antes que a situação mude, Ele muda o coração

Hoje eu entendi, Deus.Entendi que às vezes o Senhor não muda a situação porque está ocupado demais mudando o meu coração. Eu podia jurar que era só o vinho. Mas não era só o vinho. Era o ambiente, o peso que pairava no ar, as pequenas farpas invisíveis que entraram sem pedir licença.Meu corpo vomitouContinuar lendo “Antes que a situação mude, Ele muda o coração”

eu não sei. mas acho que sei.

desde criança eu vejo isso.qualquer desenho americano, europeu, japa — tanto faz.sempre tem um índio rodando em círculo, batendo tambor, dançando pra fazer chover.todo mundo acha fofo. excêntrico. “olha só, esses selvagens acham que conversam com as nuvens.”claro, é só folclore. até que você cresce e descobre que no brasil existe a fundação cacique cobraContinuar lendo “eu não sei. mas acho que sei.”

Quando Deus já saiu e você ainda insiste em ficar

(ou como aprender a sair de Sodoma antes que tudo exploda) Tem lugares que parecem certos, mas Deus já foi embora faz tempo. E você sabe. No fundo, você sabe. Mas fica. Fica porque tá confortável. Porque tem história. Porque é mais fácil continuar do que começar de novo. Ló ficou em Sodoma porque eraContinuar lendo “Quando Deus já saiu e você ainda insiste em ficar”

Façamos para nós uma bolha

(ou por que Deus talvez derrube seus algoritmos) Tem dias em que eu me pego pensando que a gente está vivendo uma nova Torre de Babel. Só que agora a torre é invisível. Feita de tela, de ego, de curtida. Uma torre digital que a gente sobe achando que vai encontrar o céu — masContinuar lendo “Façamos para nós uma bolha”

Sobre ver demais

Outro dia me peguei pensando se esse meu hábito de cavar sentido em tudo é benção ou cilada. Se esse jeito de sondar o invisível, fuçar silêncio e farejar nuances é um dom espiritual ou só o meu jeito preferido de enlouquecer com classe. Tem gente que vive no raso, e olha — admiro. DeveContinuar lendo “Sobre ver demais”

Bruna por Bruna: Freud morreria de novo. Jung pediria um café.

Bruna não nasceu pra ter paz, mas também não nasceu pra ter tédio. Ela vive num eterno entre: entre o salto e o chinelo, entre o trauma e a cura, entre escrever um livro ou sumir no litoral com o celular desligado. Ela acredita em Deus, em sincronicidades, na Bíblia, em Yoko Ono e àsContinuar lendo “Bruna por Bruna: Freud morreria de novo. Jung pediria um café.”

The Smiths- The Light That Never Goes Out 

Tem gente que tem uma música com um ex. Eu tenho com o meu pai. É do The Smiths, claro. Porque, assim como ele, a música tem esse jeito meio triste, meio poético, meio profundo — e totalmente clássico. “To die by your side is such a heavenly way to die”. Pois é. A nossaContinuar lendo “The Smiths- The Light That Never Goes Out “

Quando a Promessa Demora Demais

Tem vezes que parece que Deus esqueceu. Você ora, acredita, agradece antes de receber, segura firme. E nada.Os anos passam e você vai ficando meio cínica, meio desconfiada, meio cansada de se frustrar. Foi mais ou menos assim com Sara.Deus tinha prometido um filho.Disse que dela sairia uma grande nação.Mas ela envelhecia…E o ventre delaContinuar lendo “Quando a Promessa Demora Demais”

Carta para quem tem medo que o mundo acabe antes de começar

Querida Geração Alfa, Vocês que cresceram no meio de sirenes, telas e previsões sombrias. Que escutam sobre guerras antes mesmo de aprender a lidar com as próprias emoções. Que veem vídeos no TikTok dizendo que o mundo vai acabar, enquanto só queriam entender como o mundo começa. Essa carta é pra vocês. Eu sei queContinuar lendo “Carta para quem tem medo que o mundo acabe antes de começar”

Onde repousa a minha fé

Qual o nível de importância da espiritualidade na sua vida? A espiritualidade, pra mim, não é um aspecto da vida — é a própria vida atravessada por algo maior. É o que sobra quando o controle falha. É onde repouso quando o mundo aperta. Não sigo uma religião, mas sigo sinais. Acredito que Deus falaContinuar lendo “Onde repousa a minha fé”

Capítulo 5- Espiritualidade entre gerações: entre a culpa, o sagrado e a busca por sentido

Nem toda fé nasce de luz. Às vezes, ela nasce do medo. Da dor. Do desespero. Cada geração, à sua maneira, tentou fazer sentido da vida — ou, ao menos, suportar o absurdo dela. A forma muda. Mas o vazio, esse… é universal. 🙏🏼 Geração Silenciosa (1928–1945): fé como obediência Deus era figura de autoridade. IgrejaContinuar lendo “Capítulo 5- Espiritualidade entre gerações: entre a culpa, o sagrado e a busca por sentido”

O amor que continua, mesmo quando não é correspondido

Eu estava em silêncio.Meditando, o corpo relaxado e a alma aberta.Uma frequência vibrava dentro de mim — não dava pra explicar. Só sentir.E ali, no meio daquela onda invisível, comecei a conversar com Deus. Disse que daria a minha vida pelas pessoas que eu amo.Disse que faria isso sem hesitar, se isso salvasse pelo menosContinuar lendo “O amor que continua, mesmo quando não é correspondido”

A faxina silenciosa

Outro dia, eu chamei Deus pra uma reuniãozinha particular. Sem pauta oficial, sem ata, sem palmas. Só eu, a alma cansada e uma verdade entalada: “Deus, eu não quero mais saber de fofoca. Não quero mais conversa vazia. Eu quero crescer, não escutar.” Deus, que é muito eficiente, não me respondeu com uma luz místicaContinuar lendo “A faxina silenciosa”

a espada era minha

Na noite do dia 22 pro dia 23 de abril, eu sonhei que era uma rainha. Mas não dessas que usa coroa de ouro, manda nas pessoas ou tem um castelo com torre. Era uma rainha que andava — não no salto — mas arrastando uma espada enorme no chão. Pesada. Tão grande que davaContinuar lendo “a espada era minha”

Quando o mundo é só um reflexo — e o reflexo está quebrando

Um ensaio espiritual sobre a queda dos impérios, o ego global e a missão silenciosa do Brasil no tabuleiro da nova consciência. Às vezes me pego pensando que o mundo virou um campo de guerra entre egos inflados. Um tabuleiro de xadrez cósmico onde ninguém mais sabe quem é o peão e quem é oContinuar lendo “Quando o mundo é só um reflexo — e o reflexo está quebrando”

O milagre possível

Tem dias em que a gente acorda com vontade de ficar. Ficar em silêncio, ficar na nossa, ficar longe de tudo que pesa. Mas aí lembra que é Páscoa. Que tem almoço em família. Que tem presença marcada, cadeira reservada, e uma parte nossa que quer — apesar de tudo — estar lá. Mas aContinuar lendo “O milagre possível”

O que se vê quando a vitrine quebra

A gente achava que a vitrine era o mundo. Que o vidro brilhava porque era puro, e não porque refletia as luzes artificiais que a gente mesmo pendurou ali. A gente chamava de liberdade. De sucesso. De “conquistar o que é seu”. E por muito tempo, isso bastou. Mas um dia a vitrine quebrou. TalvezContinuar lendo “O que se vê quando a vitrine quebra”

 O dia em que a vitrine quebrou

Depois do exposed fashionista, a China não parou por aí. Ela continuou puxando o fio da etiqueta e, quando a gente viu, a vitrine toda tinha caído. O que sobrou foi aquilo que ninguém gosta de encarar: as contradições do sistema que a gente aprendeu a chamar de liberdade. Entre uma sanção aqui e umaContinuar lendo ” O dia em que a vitrine quebrou”

O dia em que Katy Perry viu o invisível

(ou: quando a fama flutuou e a alma pesou) Dizem que a Terra vista do espaço parece um botão azul costurado no nada. Dizem também que o silêncio lá em cima é tão alto que a gente ouve o que não tem som. E foi pra lá — pra esse silêncio — que Katy PerryContinuar lendo “O dia em que Katy Perry viu o invisível”

O Exposed Mais Caro do Mundo

Outro dia, enquanto passava o dedo pelas novidades do TikTok com a leve intenção de não pensar em nada, apareceu um vídeo que prendeu minha atenção. Uma moça dizia, animada, que tinha garantido sua bolsa Hermès com 80% de desconto — “depois do exposed da China”, ela completava. Fiquei curiosa. E fui atrás. O queContinuar lendo “O Exposed Mais Caro do Mundo”

O Vício da Autoridade

De longe, parece que não precisamos mais deles. Dos padres, dos papas, dos reis, dos juízes de toga, dos presidentes em palanque. Estamos modernos, conectados, autônomos. Cada um se vira como pode — ou, ao menos, finge. Mas, se for olhar de perto — desses olhares que a gente desvia quando sente — talvez aindaContinuar lendo “O Vício da Autoridade”

Os guardiões do véu

Outro dia, me peguei olhando pro céu. Coisa boba, dessas que a gente faz quando o tempo dá uma trégua e a alma consegue respirar. As nuvens dançavam devagar. Tinha um rosto sorrindo, depois virou uma concha, depois um olho. Eu via mensagens. Formas que pareciam falar comigo. Como se alguém estivesse desenhando lá emContinuar lendo “Os guardiões do véu”

O Conclave e o Wi-Fi Celestial

Se tem uma coisa que sempre me intrigou é como certas decisões na história foram tomadas sob o pretexto de serem “divinas”. Reis eram escolhidos pelo “direito divino”, batalhas eram travadas “em nome de Deus” e, claro, papas eram eleitos por um grupo seleto de senhores de batina, trancados em uma sala cheia de ouro,Continuar lendo “O Conclave e o Wi-Fi Celestial”

Entre a Fé e o Limbo

Tem dias em que eu acordo achando que agora vai. Que finalmente a vida entendeu que já me testou o suficiente e que, a partir daqui, tudo vai fluir. Mas, no minuto seguinte, ela dá risada na minha cara e sussurra: “Não vai não.” E então vem o peso. O peso de quem já tentouContinuar lendo “Entre a Fé e o Limbo”

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